Assegurar uma gestão de esquerda
Com os olhos postos nas eleições de 15 de Julho, Jerónimo de Sousa acentuou no comício da Aula Magna que Lisboa «precisa da CDU, do seu trabalho, do seu conhecimento e amor à cidade».
Uma força política com provas dadas
As eleições intercalares do próximo dia 15 de Julho – expressão e consequência da ingovernabilidade para que foi arrastado o município de Lisboa em resultado das políticas e opções de direita na autarquia – constituem uma importante batalha política e uma oportunidade para assegurar uma gestão democrática e de esquerda para a cidade.
É por isso, recordou o secretário-geral do PCP, que a queda da Câmara de Lisboa e a convocação destas eleições «é inseparável da profunda crise municipal e da falência do projecto da direita – contando nas matérias e questões decisivas com a conivência ou o apoio do PS – que ao longo de seis anos deixou degradar a vida e o ambiente urbano da cidade, entregou Lisboa à especulação imobiliária, degradou a estrutura dos serviços municipais e conduziu a capital do País a uma situação de total decredibilização política».
Numa intervenção sempre aplaudida pelas cerca de duas mil pessoas que se deslocaram, sexta-feira, à Aula Magna, Jerónimo de Sousa frisou que «a única força que dá garantias de assegurar uma gestão democrática e de esquerda em Lisboa: é a CDU».
«Uma gestão séria e competente, de uma força política com provas dadas, obra realizada que só a CDU está em condições de assegurar», acentuou, reafirmando que o PS «não é nem será uma alternativa política credível para a gestão da cidade», até porque «está comprometido com o que de pior foi feito e decidido nestes últimos seis anos».
«Ao PS e ao seu candidato falta, pela política do Governo de que ambos são responsáveis, credibilidade para se apresentarem como alternativa ou solução para a cidade e para os seus problemas», acrescentou.
O secretário-geral do PCP lamentou ainda que, todos os dias, os portugueses, particularmente os trabalhadores e as outras camadas populares, sejam «confrontados com uma medida, ora na saúde, ora no ensino, ora no quotidiano das suas existências, que agravam e degradam as suas condições de vida».
Ataque aos direitos dos trabalhadores
Sobre as «soluções» apresentadas, recentemente, pelo PS, relativamente à «flexigurança», Jerónimo de Sousa lembrou que estas propostas são um inqualificável «ataque aos mais elementares direitos sociais e laborais dos trabalhadores portugueses».
«Um novo e brutal assalto ao património dos direitos laborais e sociais que foram conquistas de gerações de trabalhadores no direito à segurança no emprego, ao horário de trabalho e à organização do tempo de trabalho, a um justo salário e a uma justa retribuição do trabalho extraordinário», acusou, acrescentando que o PS e o seu Governo, assim como o seu candidato à Câmara Municipal, «não são parte das soluções que Lisboa precisa, mas sim parte, e parte activa, dos seus problemas».
O secretário-geral do PCP denunciou ainda a «redução dos cuidados e equipamentos de saúde», a «imposição de um serviço de transportes públicos que reduz carreiras e limita horários», a «manutenção de um insuficiente dispositivo das forças de segurança pública» e a «ofensiva contra a autonomia municipal e a sua capacidade financeira, de que Lisboa é exemplo com mais de 30 milhões de euros sonegados pelo actual Governo».
Criticou o «ataque sem precedentes» aos trabalhadores da Administração Pública, a «penalização do regime de reformas e de protecção no desemprego», o «aumento do desemprego» e a «protecção à precariedade no trabalho».
«Quem tão maltrata o país, quem tão despreza as condições de vida dos trabalhadores e a população de Lisboa não tem crédito para se afirmar capaz de cuidar da cidade e dos lisboetas», acentuou, revelando, por outro lado, que na lista do PS «cabe quase tudo – declarados inimigos do poder local, ex-vereadores da antiga maioria de direita, antigos mandatários de candidaturas do CDS/PP, atentos representantes dos principais grupos financeiros».
«Mau caminho, e pior sinal, este, de procurar agora na sua candidatura o que tem sido o percurso de alianças e cumplicidades do PS com a direita na gestão da cidade», revelou Jerónimo de Sousa.
Trabalhar para defender a cidade
Sobre a pretensão do PS de alcançar a maioria absoluta nas próximas eleições, o secretário-geral do PCP afirmou que «o problema de Lisboa não está nas maiorias mas sim nas políticas que a viabilizam».
«Um sucesso do PS e do seu candidato significa a continuidade e o agravamento dos problemas, a projecção na Câmara da sua política de desigualdades e injustiças sociais, de degradação e privatização de serviços, de ataque aos direitos dos trabalhadores e das populações», relatou, contrapondo que os problemas de Lisboa «resolvem-se com os trabalhadores e a população e ao serviço dos seus interesse e direitos».
Para isso é necessário que os lisboetas votem na CDU, no seu projecto e obra, no seu percurso de coerência e trabalho em defesa da cidade. «Temos obra, temos propostas e projectos, tenhamos então aquela confiança inquebrantável que nos faz travar tantas e tantas lutas», concluiu.
Claudia Madeira
Claudia Madeira, do Partido Ecologista «Os Verdes», alertou para a importância do principio ecologista: «pensar globalmente, agir localmente».
Nestes últimos seis anos, sublinhou, «nunca se mostrou tanto desrespeito e desprezo pelo ambiente», disse a candidata, lamentando que o executivo de direita não tenha atendido as recomendações aprovadas em Assembleia Municipal, «que a concretizarem-se representariam uma considerável melhoria no ambiente e na qualidade de vida de quem vive e trabalha na cidade».
«A má gestão da Câmara não foi apenas um problema, um defeito da direita, porque tanto o PS como o BE tem grandes culpas, por viabilizarem propostas que se apresentavam verdadeiros atentados contra Lisboa. Exemplo disso é o negócio da Bragaparques que esteve na origem destas eleições intercalares, onde só a CDU votou contra», lembrou Claudia Madeira.
Com grande entusiasmo e convicção, a candidata ecologista salientou ainda que «as pessoas não têm duvidas e sabem que o voto útil, consciente e coerente é aqui», na CDU.
«A nossa política é a que melhor reflecte o que a população precisa: pessoas competentes e honestas, capazes de trabalhar para os lisboetas e com os lisboetas», acrescentou, prometendo lutar por «uma cidade financeiramente equilibrada e sustentada», «com políticas juvenis dinâmicas», «com serviços públicos, sem recorrer a privatizações de serviços que a Câmara pode assegurar em boas condições».
«Vamos transformar este desafio eleitoral numa vitória de todos nós e de Lisboa, votando CDU!», concluiu.
É por isso, recordou o secretário-geral do PCP, que a queda da Câmara de Lisboa e a convocação destas eleições «é inseparável da profunda crise municipal e da falência do projecto da direita – contando nas matérias e questões decisivas com a conivência ou o apoio do PS – que ao longo de seis anos deixou degradar a vida e o ambiente urbano da cidade, entregou Lisboa à especulação imobiliária, degradou a estrutura dos serviços municipais e conduziu a capital do País a uma situação de total decredibilização política».
Numa intervenção sempre aplaudida pelas cerca de duas mil pessoas que se deslocaram, sexta-feira, à Aula Magna, Jerónimo de Sousa frisou que «a única força que dá garantias de assegurar uma gestão democrática e de esquerda em Lisboa: é a CDU».
«Uma gestão séria e competente, de uma força política com provas dadas, obra realizada que só a CDU está em condições de assegurar», acentuou, reafirmando que o PS «não é nem será uma alternativa política credível para a gestão da cidade», até porque «está comprometido com o que de pior foi feito e decidido nestes últimos seis anos».
«Ao PS e ao seu candidato falta, pela política do Governo de que ambos são responsáveis, credibilidade para se apresentarem como alternativa ou solução para a cidade e para os seus problemas», acrescentou.
O secretário-geral do PCP lamentou ainda que, todos os dias, os portugueses, particularmente os trabalhadores e as outras camadas populares, sejam «confrontados com uma medida, ora na saúde, ora no ensino, ora no quotidiano das suas existências, que agravam e degradam as suas condições de vida».
Ataque aos direitos dos trabalhadores
Sobre as «soluções» apresentadas, recentemente, pelo PS, relativamente à «flexigurança», Jerónimo de Sousa lembrou que estas propostas são um inqualificável «ataque aos mais elementares direitos sociais e laborais dos trabalhadores portugueses».
«Um novo e brutal assalto ao património dos direitos laborais e sociais que foram conquistas de gerações de trabalhadores no direito à segurança no emprego, ao horário de trabalho e à organização do tempo de trabalho, a um justo salário e a uma justa retribuição do trabalho extraordinário», acusou, acrescentando que o PS e o seu Governo, assim como o seu candidato à Câmara Municipal, «não são parte das soluções que Lisboa precisa, mas sim parte, e parte activa, dos seus problemas».
O secretário-geral do PCP denunciou ainda a «redução dos cuidados e equipamentos de saúde», a «imposição de um serviço de transportes públicos que reduz carreiras e limita horários», a «manutenção de um insuficiente dispositivo das forças de segurança pública» e a «ofensiva contra a autonomia municipal e a sua capacidade financeira, de que Lisboa é exemplo com mais de 30 milhões de euros sonegados pelo actual Governo».
Criticou o «ataque sem precedentes» aos trabalhadores da Administração Pública, a «penalização do regime de reformas e de protecção no desemprego», o «aumento do desemprego» e a «protecção à precariedade no trabalho».
«Quem tão maltrata o país, quem tão despreza as condições de vida dos trabalhadores e a população de Lisboa não tem crédito para se afirmar capaz de cuidar da cidade e dos lisboetas», acentuou, revelando, por outro lado, que na lista do PS «cabe quase tudo – declarados inimigos do poder local, ex-vereadores da antiga maioria de direita, antigos mandatários de candidaturas do CDS/PP, atentos representantes dos principais grupos financeiros».
«Mau caminho, e pior sinal, este, de procurar agora na sua candidatura o que tem sido o percurso de alianças e cumplicidades do PS com a direita na gestão da cidade», revelou Jerónimo de Sousa.
Trabalhar para defender a cidade
Sobre a pretensão do PS de alcançar a maioria absoluta nas próximas eleições, o secretário-geral do PCP afirmou que «o problema de Lisboa não está nas maiorias mas sim nas políticas que a viabilizam».
«Um sucesso do PS e do seu candidato significa a continuidade e o agravamento dos problemas, a projecção na Câmara da sua política de desigualdades e injustiças sociais, de degradação e privatização de serviços, de ataque aos direitos dos trabalhadores e das populações», relatou, contrapondo que os problemas de Lisboa «resolvem-se com os trabalhadores e a população e ao serviço dos seus interesse e direitos».
Para isso é necessário que os lisboetas votem na CDU, no seu projecto e obra, no seu percurso de coerência e trabalho em defesa da cidade. «Temos obra, temos propostas e projectos, tenhamos então aquela confiança inquebrantável que nos faz travar tantas e tantas lutas», concluiu.
Claudia Madeira
Claudia Madeira, do Partido Ecologista «Os Verdes», alertou para a importância do principio ecologista: «pensar globalmente, agir localmente».
Nestes últimos seis anos, sublinhou, «nunca se mostrou tanto desrespeito e desprezo pelo ambiente», disse a candidata, lamentando que o executivo de direita não tenha atendido as recomendações aprovadas em Assembleia Municipal, «que a concretizarem-se representariam uma considerável melhoria no ambiente e na qualidade de vida de quem vive e trabalha na cidade».
«A má gestão da Câmara não foi apenas um problema, um defeito da direita, porque tanto o PS como o BE tem grandes culpas, por viabilizarem propostas que se apresentavam verdadeiros atentados contra Lisboa. Exemplo disso é o negócio da Bragaparques que esteve na origem destas eleições intercalares, onde só a CDU votou contra», lembrou Claudia Madeira.
Com grande entusiasmo e convicção, a candidata ecologista salientou ainda que «as pessoas não têm duvidas e sabem que o voto útil, consciente e coerente é aqui», na CDU.
«A nossa política é a que melhor reflecte o que a população precisa: pessoas competentes e honestas, capazes de trabalhar para os lisboetas e com os lisboetas», acrescentou, prometendo lutar por «uma cidade financeiramente equilibrada e sustentada», «com políticas juvenis dinâmicas», «com serviços públicos, sem recorrer a privatizações de serviços que a Câmara pode assegurar em boas condições».
«Vamos transformar este desafio eleitoral numa vitória de todos nós e de Lisboa, votando CDU!», concluiu.