Exigida demissão em Marco de Canaveses
A Comissão Concelhia do PCP exigiu anteontem a demissão da Câmara Municipal, de maioria CDS-PP, e a realização de eleições antecipadas, depois do executivo presidido por Avelino Ferreira Torres ter reconhecido existir uma situação de ruptura financeira. As dívidas a fornecedores e à banca ultrapassam os 46 milhões de euros.
«Gastaram-se milhões não se sabe bem em quê, fundamentalmente em anos de eleições, e foi sempre adiada a realização de infraestruturas básicas de abastecimento de água e saneamento, sendo actualmente a sua cobertura no concelho das mais baixas do País», acusam os comunistas, recordando que o Partido, ao longo dos últimos 20 anos, alertou a população para «o populismo demagógico, a incompetência e a pouca transparência» que caracterizaram os executivos de Ferreira Torres e do CDS, sozinhos ou em aliança com o PSD.
Depois dos brutais aumentos dos tarifários da água, do saneamento e da recolha do lixo, depois do lançamento de uma derrama de 10 por cento sobre a colecta dos contribuintes, conhecida a intenção de alienar património municipal e privatizar serviços, com esta dívida a actividade da Câmara ficará praticamente paralisada por 15 ou 20 anos, situação que retira credibilidade para a continuação em funções do actual executivo, afirma o PCP.
«Gastaram-se milhões não se sabe bem em quê, fundamentalmente em anos de eleições, e foi sempre adiada a realização de infraestruturas básicas de abastecimento de água e saneamento, sendo actualmente a sua cobertura no concelho das mais baixas do País», acusam os comunistas, recordando que o Partido, ao longo dos últimos 20 anos, alertou a população para «o populismo demagógico, a incompetência e a pouca transparência» que caracterizaram os executivos de Ferreira Torres e do CDS, sozinhos ou em aliança com o PSD.
Depois dos brutais aumentos dos tarifários da água, do saneamento e da recolha do lixo, depois do lançamento de uma derrama de 10 por cento sobre a colecta dos contribuintes, conhecida a intenção de alienar património municipal e privatizar serviços, com esta dívida a actividade da Câmara ficará praticamente paralisada por 15 ou 20 anos, situação que retira credibilidade para a continuação em funções do actual executivo, afirma o PCP.