PSP deve manter-se
A decisão do Governo de retirar a PSP de diversas cidades, substituindo-a pela GNR, está a provocar os protestos das populações afectadas. O PCP também contesta.
A GNR não está vocacionada para a segurança urbana, considera o PCP
No âmbito da acção do PCP «Mil localidades, participação e desenvolvimento», a Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira do PCP contactou o Comando da PSP, sobre a anunciada saída desta Força Policial da cidade. Não tendo, porém, obtido «resposta conclusiva sobre a matéria», decidiu «recorrer à Direcção Nacional da PSP», procurando resposta às preocupações população sobre o futuro da segurança pública na cidade; «informar sobre novas diligências» a tomar para esclarecimento da situação; «tomar as medidas que considerar oportunas» para que a PSP continue a assegurar a segurança da população no perímetro urbano, finalidade para que está especialmente vocacionada.
Em comunicado anterior, a Concelhia do PCP havia alertado para o «lamentável retrocesso em matéria da segurança» que tal medida representaria em Santa Maria da Feira, um concelho em acelerado crescimento populacional e o maior do distrito de Aveiro. Foi, de resto, essa a razão por que agendou a reunião com a PSP.
Para os comunista, o memorando interno do Ministério da Administração Interna que faz depender o funcionamento de uma esquadra da existência de uma população mínima de 20.000 habitantes é «tão redutor como desadequado da realidade, obedecendo naturalmente a «critérios economicistas».
A realidade é que Santa Maria da Feira está situada «na confluência de importantes vias de comunicação» e a «transformar-se num importante pólo de atracção, devido à sua actividade económica, social e cultural». Só que, entretanto tem vindo a verificar-se um «progressivo aumento da criminalidade», o que coloca ainda com mais força a necessidade de uma esquadra da PSP na cidade.
Assim, o PCP apela «à população e a todas as instituições» para que se mobilizem a fim de que não seja suprimido um serviço de qualidade, que foi ali instalado, precisamente «por ter sido reconhecida a importância estratégica da cidade e do Concelho».
Mirandela
Também em Mirandela, o PCP defende a manutenção do efectivo da PSP, recusando a sua substituição por uma força da GNR. Na base da discórdia está o facto de o PCP considerar que a Polícia de Segurança Pública está mais vocacionada para o serviço urbano, enquanto que a GNR, uma força militarizada, está mais voltada para intervir no meio rural.
Em segundo lugar, os comunistas da cidade transmontana não acreditam que «num período em que só se fala de contenção da despesa, fossem dados à GNR meios» para desempenhar as suas novas funções.
Para além de agravar ainda mais as condições de segurança das populações, lembra o PCP, o encerramento da esquadra da PSP de Mirandela significa também a retirada de mais um serviço público do concelho, depois da EDP e da Portugal Telecom. Também a Divisão de Formação Profissional da Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes pode vir a sair. Para os comunistas, «estas medidas de esvaziamento de serviços são um forte rombo na já fragilizada economia do concelho».
A Comissão Concelhia de Mirandela do PCP considera ainda estranho o silêncio do presidente da Câmara sobre este assunto e já solicitou audiências a diversas entidades.
Em comunicado anterior, a Concelhia do PCP havia alertado para o «lamentável retrocesso em matéria da segurança» que tal medida representaria em Santa Maria da Feira, um concelho em acelerado crescimento populacional e o maior do distrito de Aveiro. Foi, de resto, essa a razão por que agendou a reunião com a PSP.
Para os comunista, o memorando interno do Ministério da Administração Interna que faz depender o funcionamento de uma esquadra da existência de uma população mínima de 20.000 habitantes é «tão redutor como desadequado da realidade, obedecendo naturalmente a «critérios economicistas».
A realidade é que Santa Maria da Feira está situada «na confluência de importantes vias de comunicação» e a «transformar-se num importante pólo de atracção, devido à sua actividade económica, social e cultural». Só que, entretanto tem vindo a verificar-se um «progressivo aumento da criminalidade», o que coloca ainda com mais força a necessidade de uma esquadra da PSP na cidade.
Assim, o PCP apela «à população e a todas as instituições» para que se mobilizem a fim de que não seja suprimido um serviço de qualidade, que foi ali instalado, precisamente «por ter sido reconhecida a importância estratégica da cidade e do Concelho».
Mirandela
Também em Mirandela, o PCP defende a manutenção do efectivo da PSP, recusando a sua substituição por uma força da GNR. Na base da discórdia está o facto de o PCP considerar que a Polícia de Segurança Pública está mais vocacionada para o serviço urbano, enquanto que a GNR, uma força militarizada, está mais voltada para intervir no meio rural.
Em segundo lugar, os comunistas da cidade transmontana não acreditam que «num período em que só se fala de contenção da despesa, fossem dados à GNR meios» para desempenhar as suas novas funções.
Para além de agravar ainda mais as condições de segurança das populações, lembra o PCP, o encerramento da esquadra da PSP de Mirandela significa também a retirada de mais um serviço público do concelho, depois da EDP e da Portugal Telecom. Também a Divisão de Formação Profissional da Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes pode vir a sair. Para os comunistas, «estas medidas de esvaziamento de serviços são um forte rombo na já fragilizada economia do concelho».
A Comissão Concelhia de Mirandela do PCP considera ainda estranho o silêncio do presidente da Câmara sobre este assunto e já solicitou audiências a diversas entidades.