A greve geral ultrapassou as expectativas
À participação de um milhão e quatrocentos mil trabalhadores na greve geral da CGTP-IN, não foi alheia a forte adesão de trabalhadores, também nas regiões do Porto e de Viana do Castelo.
Num balanço da luta, a direcção da União dos Sindicatos do Porto concluiu que a greve geral confirmou «o prestígio e a influência da CGTP-IN na sociedade». A organização sindical «saiu reforçada» e vai prosseguir a luta, em defesa dos direitos dos trabalhadores, nos locais de trabalho.
«O trabalho preparatório da greve foi notável, talvez até superior ao feito na greve geral de 2002», salienta a união sindical, que valorizou a intervenção dos piquetes de greve, nomeadamente nos transportes. Na CP, foram suprimidos mais de 100 comboios, entre outros efeitos. Nos sectores hoteleiro, metalúrgico, das industrias eléctricas, no comércio e serviços, limpeza, química, nos correios, ferroviários, gráficos, rodoviários e na construção registou-se uma forte adesão.
Em Viana do Castelo, a União dos Sindicatos da região, USVC/CGTP-IN concluiu que a adesão «ultrapassou as expectativas». Nos estaleiros navais a adesão foi quase total. A 100 por cento parou a Conservatória do Registo Civil de Viana e a PT, em Valença, teve uma adesão de 92 por cento. Houve forte participação em várias creches, jardins de infância, lares de idosos e 24 escolas foram encerradas, devido à adesão dos auxiliares. Em ambas as regiões, em praticamente todos os sectores houve «encerramentos, paralisações, reduções de produções, fortes adesões e efeitos assinaláveis» e redução do volume de vendas no comércio.
Nas actividades diversas, sector fortemente marcado pela precariedade e os baixos salários, os trabalhadores deram «um importante contributo para o êxito da greve geral», anunciou o Sindicato dos Trabalhadores de Actividades Diversas, STAD/CGTP-IN, numa avaliação da luta. No sector da limpeza foi muito relevante a participação. A Associação Patronal recusa respeitar o Contrato Colectivo de Trabalho, depois de ter acordado a sua revisão, em 26 de Janeiro. Respondendo ao incumprimento, nas regiões de Lisboa, Porto, Setúbal, na Madeira e nos Açores foram quase totais as adesões nos aeroportos, transportes, hospitais, hotéis e autarquias. O sindicato salienta que a luta saiu reforçada e vai continuar.
Num balanço da luta, a direcção da União dos Sindicatos do Porto concluiu que a greve geral confirmou «o prestígio e a influência da CGTP-IN na sociedade». A organização sindical «saiu reforçada» e vai prosseguir a luta, em defesa dos direitos dos trabalhadores, nos locais de trabalho.
«O trabalho preparatório da greve foi notável, talvez até superior ao feito na greve geral de 2002», salienta a união sindical, que valorizou a intervenção dos piquetes de greve, nomeadamente nos transportes. Na CP, foram suprimidos mais de 100 comboios, entre outros efeitos. Nos sectores hoteleiro, metalúrgico, das industrias eléctricas, no comércio e serviços, limpeza, química, nos correios, ferroviários, gráficos, rodoviários e na construção registou-se uma forte adesão.
Em Viana do Castelo, a União dos Sindicatos da região, USVC/CGTP-IN concluiu que a adesão «ultrapassou as expectativas». Nos estaleiros navais a adesão foi quase total. A 100 por cento parou a Conservatória do Registo Civil de Viana e a PT, em Valença, teve uma adesão de 92 por cento. Houve forte participação em várias creches, jardins de infância, lares de idosos e 24 escolas foram encerradas, devido à adesão dos auxiliares. Em ambas as regiões, em praticamente todos os sectores houve «encerramentos, paralisações, reduções de produções, fortes adesões e efeitos assinaláveis» e redução do volume de vendas no comércio.
Nas actividades diversas, sector fortemente marcado pela precariedade e os baixos salários, os trabalhadores deram «um importante contributo para o êxito da greve geral», anunciou o Sindicato dos Trabalhadores de Actividades Diversas, STAD/CGTP-IN, numa avaliação da luta. No sector da limpeza foi muito relevante a participação. A Associação Patronal recusa respeitar o Contrato Colectivo de Trabalho, depois de ter acordado a sua revisão, em 26 de Janeiro. Respondendo ao incumprimento, nas regiões de Lisboa, Porto, Setúbal, na Madeira e nos Açores foram quase totais as adesões nos aeroportos, transportes, hospitais, hotéis e autarquias. O sindicato salienta que a luta saiu reforçada e vai continuar.