Despedimentos à vista no Cávado
Tem hoje lugar, no Tribunal de Comarca de Braga, a reunião de assembleia de credores da Companhia de Cartões do Cavado que poderá decidir o seu encerramento que, confirmando-se, atirará para o desemprego mais 103 trabalhadores, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, associado na CGTP-IN.
A Companhia de Cartões do Cávado tem uma dívida de 4 milhões de euros, 30 por cento deles à Segurança Social e 9 por cento às Finanças. 70 por cento dos trabalhadores têm salários abaixo dos 500 euros e 40 funcionários recebem o salário mínimo de 403 euros. «Mais uma vez se prova que os baixos salários não levam ao desenvolvimento da actividade económica», conclui o sindicato.
Desde 11 de Abril que a empresa se encontra em processo de insolvência, por sentença do Tribunal, no seguimento do requerimento apresentado pela administração. Ainda segundo o sindicato, embora, no requerimento, a administração admita um plano para prosseguir a actividade e que garanta a manutenção dos empregos, o sindicato constatou que, na realidade, não foram efectuadas quaisquer diligências nesse sentido. «Pelo contrário, foi cortada a energia eléctrica, no início deste mês e estão por pagar os salário do mês passado».
O administrador da insolvência, nomeado em Tribunal por indicação da administração «também não apresentará qualquer plano na assembleia de credores e, no seu relatório, manifesta não haver condições para a empresa continuar, informou o sindicato.
A Companhia de Cartões do Cávado tem uma dívida de 4 milhões de euros, 30 por cento deles à Segurança Social e 9 por cento às Finanças. 70 por cento dos trabalhadores têm salários abaixo dos 500 euros e 40 funcionários recebem o salário mínimo de 403 euros. «Mais uma vez se prova que os baixos salários não levam ao desenvolvimento da actividade económica», conclui o sindicato.
Desde 11 de Abril que a empresa se encontra em processo de insolvência, por sentença do Tribunal, no seguimento do requerimento apresentado pela administração. Ainda segundo o sindicato, embora, no requerimento, a administração admita um plano para prosseguir a actividade e que garanta a manutenção dos empregos, o sindicato constatou que, na realidade, não foram efectuadas quaisquer diligências nesse sentido. «Pelo contrário, foi cortada a energia eléctrica, no início deste mês e estão por pagar os salário do mês passado».
O administrador da insolvência, nomeado em Tribunal por indicação da administração «também não apresentará qualquer plano na assembleia de credores e, no seu relatório, manifesta não haver condições para a empresa continuar, informou o sindicato.