O apoio solidário do PCP
O Secretário-geral do PCP afirma que há «razões de sobra» para que os nossos emigrantes estejam descontentes com a política do Governo PS, defendendo que também na Emigração o momento é de «mobilizar», «unir» e «exigir a ruptura com a política de direita».
O encerramento de postos consulares é, na actualidade, o ataque mais violento contra as comunidades emigrantes
Numa saudação dirigida aos portugueses da diáspora a propósito do 10 de Junho, Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, Jerónimo de Sousa considera que depois das «profundas transformações» ocorridas com a Revolução do 25 de Abril - quando então muitos «acreditaram ter chegado a hora de acabar com o flagelo da emigração» - , três décadas de ofensiva contra as suas conquistas e o regime democrático traduziram-se no agudizar dos problemas, no alastrar do desemprego e na liquidação de direitos laborais e sociais «que muito têm contribuído para o crescimento preocupante do fenómeno emigratório em condições de grande precariedade e que, por vezes, com razão, se associa ao trabalho escravo como nos vão sendo relatadas situações nomeadamente em Espanha, na Holanda, no Reino Unido ou na Islândia».
Depois de assinalar que Portugal, «após dois anos de Governo PS de maioria absoluta», está na cauda da Europa, sendo o País «onde há mais injustiça social», tudo devido a uma «política obsessiva de redução do défice que nos vai crescentemente distanciando dos níveis de desenvolvimento dos outros povos da Europa», o dirigente comunista detém-se na questão do encerramento de postos consulares, uma ameaça que considera ser, na actualidade, o «ataque mais violento contra as comunidades portuguesas».
«Nalguns casos são pura e simplesmente extintos mas, noutros casos, com a criação dos consulados honorários, abrem-se as portas à privatização dos serviços sociais do Estado deixando fortes comunidades dependentes dos interesses mercantilistas de negociantes que tanto podem ser estrangeiros ou portugueses», adverte Jerónimo de Sousa, antes de renovar todo o apoio e solidariedade do PCP às comunidades que «lutaram e continuam a lutar contra esta medida».
Alvo da crítica do dirigente comunista é, por outro lado, o rumo dado pelo Governo PS ao ensino do português no estrangeiro, que considera «preocupante» e estar «cada vez mais longe de corresponder ao estipulado na Constituição da República Portuguesa». O facto de ainda não ter sido anunciado o concurso para colocação de professores para o próximo ano, segundo Jerónimo de Sousa, é «mais um sinal do desprezo» do Governo PS pelo ensino da língua e cultura junto dos filhos dos emigrantes.
Na sua mensagem aos nossos compatriotas que vivem e trabalham no estrangeiro, Jerónimo de Sousa expressa ainda a sua preocupação pelo protelar das eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas, exigindo, por último, «um outro olhar e uma outra intervenção» do Estado que não sejam «determinados por critérios economicistas», uma intervenção, defende, «que dê apoio ao movimento associativo, que promova e reforce os laços com os jovens lusodescendentes, que dê amparo aos emigrantes carenciados».
Depois de assinalar que Portugal, «após dois anos de Governo PS de maioria absoluta», está na cauda da Europa, sendo o País «onde há mais injustiça social», tudo devido a uma «política obsessiva de redução do défice que nos vai crescentemente distanciando dos níveis de desenvolvimento dos outros povos da Europa», o dirigente comunista detém-se na questão do encerramento de postos consulares, uma ameaça que considera ser, na actualidade, o «ataque mais violento contra as comunidades portuguesas».
«Nalguns casos são pura e simplesmente extintos mas, noutros casos, com a criação dos consulados honorários, abrem-se as portas à privatização dos serviços sociais do Estado deixando fortes comunidades dependentes dos interesses mercantilistas de negociantes que tanto podem ser estrangeiros ou portugueses», adverte Jerónimo de Sousa, antes de renovar todo o apoio e solidariedade do PCP às comunidades que «lutaram e continuam a lutar contra esta medida».
Alvo da crítica do dirigente comunista é, por outro lado, o rumo dado pelo Governo PS ao ensino do português no estrangeiro, que considera «preocupante» e estar «cada vez mais longe de corresponder ao estipulado na Constituição da República Portuguesa». O facto de ainda não ter sido anunciado o concurso para colocação de professores para o próximo ano, segundo Jerónimo de Sousa, é «mais um sinal do desprezo» do Governo PS pelo ensino da língua e cultura junto dos filhos dos emigrantes.
Na sua mensagem aos nossos compatriotas que vivem e trabalham no estrangeiro, Jerónimo de Sousa expressa ainda a sua preocupação pelo protelar das eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas, exigindo, por último, «um outro olhar e uma outra intervenção» do Estado que não sejam «determinados por critérios economicistas», uma intervenção, defende, «que dê apoio ao movimento associativo, que promova e reforce os laços com os jovens lusodescendentes, que dê amparo aos emigrantes carenciados».