Alemanha reduz fiscalidade às empresas
Meio ano após ter aumentado em três por cento a taxa de IVA (de 16 para 19%), que agravou a vida de toda a população, o governo alemão fez aprovar, na sexta-feira, 25, no Bundestag (câmara baixa do parlamento) uma reforma fiscal que reduz substancialmente os impostos às empresas.
O texto, que deverá ainda ser aprovado pela câmara alta (Bundesrat), entrará em vigor a partir de 2008 e garante uma poupança fiscal às empresas estimada em 30 mil milhões de euros.
As sociedades por acções e as de responsabilidade limitada beneficiarão de uma descida da taxa de imposto dos actuais 38,6 por cento para 29,83 por cento, nível que é inferior à maioria das grandes economias europeias.
O imposto sobre os lucros passa de 25 para 15 por cento. Em contrapartida, o governo germânico anuncia a introdução, a partir de 2009, de um imposto único sobre o capital de 25 por cento, aplicável aos juros, ganhos em bolsa e dividendos de acções. Esta nova medida fiscal irá substituir as taxas fiscais em vigor, algumas das quais tributam em valores superiores os rendimentos do capital.
Para o Partido de Esquerda, sindicatos e algumas figuras social-democratas a reforma fiscal não é mais do que um presente do governo aos grandes consórcios. A polémica estalou na própria bancada do SPD que apoia a coligação governativa com os cristãos democratas. Dois deputados social-democratas votaram contra a proposta de lei, 15 abstiveram-se e 16 recusaram-se a participar na votação.
O texto, que deverá ainda ser aprovado pela câmara alta (Bundesrat), entrará em vigor a partir de 2008 e garante uma poupança fiscal às empresas estimada em 30 mil milhões de euros.
As sociedades por acções e as de responsabilidade limitada beneficiarão de uma descida da taxa de imposto dos actuais 38,6 por cento para 29,83 por cento, nível que é inferior à maioria das grandes economias europeias.
O imposto sobre os lucros passa de 25 para 15 por cento. Em contrapartida, o governo germânico anuncia a introdução, a partir de 2009, de um imposto único sobre o capital de 25 por cento, aplicável aos juros, ganhos em bolsa e dividendos de acções. Esta nova medida fiscal irá substituir as taxas fiscais em vigor, algumas das quais tributam em valores superiores os rendimentos do capital.
Para o Partido de Esquerda, sindicatos e algumas figuras social-democratas a reforma fiscal não é mais do que um presente do governo aos grandes consórcios. A polémica estalou na própria bancada do SPD que apoia a coligação governativa com os cristãos democratas. Dois deputados social-democratas votaram contra a proposta de lei, 15 abstiveram-se e 16 recusaram-se a participar na votação.