Elevadas adesões
A greve geral de anteontem paralisou importantes sectores da economia nacional e os seus impactos fizeram-se sentir em todo o País. Isto é visível nos resultados conhecidos até ao final da manhã de quarta-feira.
Em sectores onde impera a precariedade verificaram-se elevadas adesões
Os dados divulgados pela CGTP-IN e apurados pelas organizações do Partido revelam que a greve geral de anteontem teve um forte impacto no País. No sector dos transportes, destaca-se a paralisação total da Transtejo, que assegura a travessia fluvial entre Cacilhas e Lisboa, e a adesão de 80 por cento verificada na Soflusa, que faz a travessia entre o Barreiro e Lisboa.
No Metropolitano de Lisboa, a adesão foi total e nos Transportes Sul do Tejo ascendeu aos 85 por cento. Em Aveiro e no Barreiro, os transportes públicos simplesmente não circularam, enquanto que em Guimarães, verificou-se a adesão de 90 por cento dos trabalhadores dos transportes urbanos. Em Braga, Coimbra, Viseu, Beira Interior e Minho, os transportes estiveram reduzidos, quando não parados.
No transporte ferroviário, verificou-se a paralisação do sector de mercadorias e o transporte de passageiros foi fortemente afectado no Porto e no distrito de Setúbal. Na EMEF, empresa de manutenção do grupo CP, registaram-se adesões muito próximas dos 100 por cento.
Os portos marítimos de Lagos e Portimão estiveram encerrados, assim como o de Ponta Delgada, devido à adesão de todos os seus trabalhadores à paralisação. Na SATA, 95 por cento dos trabalhadores aderiram à greve. Em Lisboa e Faro, dezenas de voos foram cancelados.
Por todo o País
A saúde foi outro dos sectores onde se sentiu fortemente a greve geral de quarta-feira. Os hospitais de Santa Maria, São José e Capuchos, em Lisboa, São João, no Porto, Centro Hospitalar de Coimbra, Hospital Garcia de Orta, em Almada, e os hospitais do Barreiro, do Litoral Alentejano e do Fundão registaram paralisações totais. Na Figueira da Foz, Coimbra, Cascais, Évora ou Beja, as adesões rondaram os 80 por cento. Muitos centros de saúde não chegaram a abrir as portas.
A Administração Local esteve praticamente paralisada. Segundo anunciou o sindicato do sector, o STAL, a adesão rondou, a nível nacional, os 90 por cento. A maioria das cidades do País, afirmou o sindicato, «não teve durante a noite e ao início da manhã recolha de lixo e limpeza de ruas», devido à adesão neste sector ter sido, em muitos casos, total.
Durante a manhã do dia 30, nas câmaras municipais e juntas de freguesia, centenas de serviços permaneceram de portas fechadas, nomeadamente no atendimento ao público.
E em todos os sectores
Ao meio-dia, a federação sindical dos professores (FENPROF) calculava que tinham encerrado, por todo o País, mais de um milhar de escolas e jardins-de-infância. Nesse mesmo dia, o Sindicato dos Professores da Região Centro anunciava a adesão à greve de mais de 10 mil professores nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.
Nas grandes superfícies comerciais, onde impera a precariedade, também houve greve geral. Nos hipermercados Continente de Gaia e Matosinhos aderiram metade dos trabalhadores. No Feira Nova da Póvoa do Varzim, a adesão foi de 40 por cento.
Os trabalhadores dos call-centers da TMN e da Optimus aderiram, no primeiro turno da manhã, à greve geral. A adesão foi, respectivamente, de 100 e 99 por cento. Os postos dos CTT e da EDP não abriram em diversas localidades.
Na banca, a Caixa Geral de Depósitos teve um elevado nível de adesão. Segundo o sindicato dos trabalhadores das empresas do grupo, cerca de 70 por cento dos trabalhadores terão feito greve.
No Metropolitano de Lisboa, a adesão foi total e nos Transportes Sul do Tejo ascendeu aos 85 por cento. Em Aveiro e no Barreiro, os transportes públicos simplesmente não circularam, enquanto que em Guimarães, verificou-se a adesão de 90 por cento dos trabalhadores dos transportes urbanos. Em Braga, Coimbra, Viseu, Beira Interior e Minho, os transportes estiveram reduzidos, quando não parados.
No transporte ferroviário, verificou-se a paralisação do sector de mercadorias e o transporte de passageiros foi fortemente afectado no Porto e no distrito de Setúbal. Na EMEF, empresa de manutenção do grupo CP, registaram-se adesões muito próximas dos 100 por cento.
Os portos marítimos de Lagos e Portimão estiveram encerrados, assim como o de Ponta Delgada, devido à adesão de todos os seus trabalhadores à paralisação. Na SATA, 95 por cento dos trabalhadores aderiram à greve. Em Lisboa e Faro, dezenas de voos foram cancelados.
Por todo o País
A saúde foi outro dos sectores onde se sentiu fortemente a greve geral de quarta-feira. Os hospitais de Santa Maria, São José e Capuchos, em Lisboa, São João, no Porto, Centro Hospitalar de Coimbra, Hospital Garcia de Orta, em Almada, e os hospitais do Barreiro, do Litoral Alentejano e do Fundão registaram paralisações totais. Na Figueira da Foz, Coimbra, Cascais, Évora ou Beja, as adesões rondaram os 80 por cento. Muitos centros de saúde não chegaram a abrir as portas.
A Administração Local esteve praticamente paralisada. Segundo anunciou o sindicato do sector, o STAL, a adesão rondou, a nível nacional, os 90 por cento. A maioria das cidades do País, afirmou o sindicato, «não teve durante a noite e ao início da manhã recolha de lixo e limpeza de ruas», devido à adesão neste sector ter sido, em muitos casos, total.
Durante a manhã do dia 30, nas câmaras municipais e juntas de freguesia, centenas de serviços permaneceram de portas fechadas, nomeadamente no atendimento ao público.
E em todos os sectores
Ao meio-dia, a federação sindical dos professores (FENPROF) calculava que tinham encerrado, por todo o País, mais de um milhar de escolas e jardins-de-infância. Nesse mesmo dia, o Sindicato dos Professores da Região Centro anunciava a adesão à greve de mais de 10 mil professores nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.
Nas grandes superfícies comerciais, onde impera a precariedade, também houve greve geral. Nos hipermercados Continente de Gaia e Matosinhos aderiram metade dos trabalhadores. No Feira Nova da Póvoa do Varzim, a adesão foi de 40 por cento.
Os trabalhadores dos call-centers da TMN e da Optimus aderiram, no primeiro turno da manhã, à greve geral. A adesão foi, respectivamente, de 100 e 99 por cento. Os postos dos CTT e da EDP não abriram em diversas localidades.
Na banca, a Caixa Geral de Depósitos teve um elevado nível de adesão. Segundo o sindicato dos trabalhadores das empresas do grupo, cerca de 70 por cento dos trabalhadores terão feito greve.