Um grande impacto
«Ficaram colocados, na ordem do dia, os verdadeiros problemas do País e o rumo que ele está a prosseguir», afirmou Carvalho da Silva, salientando o grande impacto da luta.
O País está gravemente doente e tem de mudar de rumo
No primeiro balanço global da greve geral, cerca das 13 horas, o secretário-geral da CGTP-IN saudou os trabalhadores portugueses pela coragem demonstrada na luta, «apesar das imensas pressões exercidas pelas entidades patronais e pelo Governo, em muitas situações recorrendo à GNR, como muleta de apoio às administrações». Salientou que a luta teve um grande impacto, como «já tinha tido na sua preparação, com expressiva dimensão no continente e nas ilhas».
Apesar das adversidades, «os trabalhadores responderam com uma luta de afirmação das suas reivindicações, depois de um trabalho extraordinário de discussão dos seus problemas e dos do País, que os deixou mais despertos e activos para intervirem e construírem o futuro». Mantendo-se a actual política, «continuaremos a ter descarrilamentos na política social e económica do País», avisou Carvalho da Silva,
desmentindo a afirmação do Governo, de que a greve não foi geral e contrapondo que o foi, «porque abrangeu todos os sectores de actividade e teve forte impacto».
Ao enaltecer a coragem dos trabalhadores que exerceram o direito de greve, o dirigente da CGTP-IN lembrou empresas omitidas propositadamente pelos representantes do Governo para dar aquela imagem, nomeadamente os TST, a Transtejo, a Rodoviária da Beira Litoral, a Rodoviária D’entre Douro e Minho e vários transportes municipais por todo o País.
Houve «milhares e milhares de empresas que, tendo estado em laboração, foram profundamente afectadas, e o Governo não pode esconder isso», protestou Carvalho da Silva.
Ainda quando aos dados divulgados pelo executivo de José Sócrates e por entidades privadas, minimizando os efeitos da luta, o dirigente considerou que «este Governo não governa para as pessoas e faz governação por números, onde tenta ser exímio».
Construir o futuro
Na primeira apreciação, a Inter afirmou que a greve geral «trouxe à discussão dos portugueses os problemas efectivos que as mulheres e homens deste País sentem, e isso terá um efeito significativo e forçará às mudanças necessárias para se construir o futuro».
A central espera agora que «o Governo não esteja tão prisioneiro dos poderes económico e financeiro dominantes, ao ponto de não ouvir que, em torno da preparação e do desenvolvimento desta greve, os portugueses tenham manifestado que o País está gravemente doente e precisa de mudança de rumo».
«Compete aos portugueses fazerem a leitura da realidade», considerou Carvalho da Silva, enquanto a central divulgava uma primeira amostragem de 350 empresas de grande significado, dos sectores público e privado, onde a adesão foi enorme, nomeadamente nas autarquias, cervejeiras, na Tabaqueira, Blaupunkt, Lisnave, CTT, Valorsul ou na Rohde, além de milhares de estabelecimentos de Saúde, Ensino e de Justiça, entre muitos outros.
Apesar das adversidades, «os trabalhadores responderam com uma luta de afirmação das suas reivindicações, depois de um trabalho extraordinário de discussão dos seus problemas e dos do País, que os deixou mais despertos e activos para intervirem e construírem o futuro». Mantendo-se a actual política, «continuaremos a ter descarrilamentos na política social e económica do País», avisou Carvalho da Silva,
desmentindo a afirmação do Governo, de que a greve não foi geral e contrapondo que o foi, «porque abrangeu todos os sectores de actividade e teve forte impacto».
Ao enaltecer a coragem dos trabalhadores que exerceram o direito de greve, o dirigente da CGTP-IN lembrou empresas omitidas propositadamente pelos representantes do Governo para dar aquela imagem, nomeadamente os TST, a Transtejo, a Rodoviária da Beira Litoral, a Rodoviária D’entre Douro e Minho e vários transportes municipais por todo o País.
Houve «milhares e milhares de empresas que, tendo estado em laboração, foram profundamente afectadas, e o Governo não pode esconder isso», protestou Carvalho da Silva.
Ainda quando aos dados divulgados pelo executivo de José Sócrates e por entidades privadas, minimizando os efeitos da luta, o dirigente considerou que «este Governo não governa para as pessoas e faz governação por números, onde tenta ser exímio».
Construir o futuro
Na primeira apreciação, a Inter afirmou que a greve geral «trouxe à discussão dos portugueses os problemas efectivos que as mulheres e homens deste País sentem, e isso terá um efeito significativo e forçará às mudanças necessárias para se construir o futuro».
A central espera agora que «o Governo não esteja tão prisioneiro dos poderes económico e financeiro dominantes, ao ponto de não ouvir que, em torno da preparação e do desenvolvimento desta greve, os portugueses tenham manifestado que o País está gravemente doente e precisa de mudança de rumo».
«Compete aos portugueses fazerem a leitura da realidade», considerou Carvalho da Silva, enquanto a central divulgava uma primeira amostragem de 350 empresas de grande significado, dos sectores público e privado, onde a adesão foi enorme, nomeadamente nas autarquias, cervejeiras, na Tabaqueira, Blaupunkt, Lisnave, CTT, Valorsul ou na Rohde, além de milhares de estabelecimentos de Saúde, Ensino e de Justiça, entre muitos outros.