Basescu ganha referendo
O presidente romeno, Traian Basescu, ganhou folgadamente o referendo, realizado no sábado, dia 19, do qual dependia a sua permanência no cargo.
Após ter sido suspenso pelo Parlamento, em 19 de Abril, acusado de 19 violações à Constituição, Basescu preferiu sujeitar-se a uma consulta popular do que voltar a candidatar-se em eleições antecipadas.
A aposta parece ter sido ganha já que uma expressiva maioria de 74 por cento dos eleitores votou contra a destituição.
Embora o sufrágio tenha registado uma fraca participação (44 por cento), o seu desfecho foi suficientemente inequívoco para que Basescu regressasse vitorioso à presidência, ameaçando os partidos do governo com reformas políticas radicais.
No seu programa político destacam-se, para além da alegada campanha anti-corrupção, a revisão da constituição e a reforma do sistema eleitoral.
«Apenas retiro uma conclusão [deste referendo]: os romenos desejam a modernização da classe política. Isto significa que são favoráveis à introdução do voto uninominal e à uma revisão da Constituição. Os romenos não querem mais que o seu país seja pertença dos oligarcas, mas sim que as instituições trabalhem em seu favor.»
Depois de fechadas as urnas e divulgados os primeiros resultados, milhares de romenos concentraram-se na praça da Universidade, em Bucareste, para festejar e exigir a demissão do primeiro-ministro, Calin Tariceanu, do Partido Liberal, que desencadeou o processo de destituição do presidente com o apoio da extrema-direita e dos sociais-democratas.
Após ter sido suspenso pelo Parlamento, em 19 de Abril, acusado de 19 violações à Constituição, Basescu preferiu sujeitar-se a uma consulta popular do que voltar a candidatar-se em eleições antecipadas.
A aposta parece ter sido ganha já que uma expressiva maioria de 74 por cento dos eleitores votou contra a destituição.
Embora o sufrágio tenha registado uma fraca participação (44 por cento), o seu desfecho foi suficientemente inequívoco para que Basescu regressasse vitorioso à presidência, ameaçando os partidos do governo com reformas políticas radicais.
No seu programa político destacam-se, para além da alegada campanha anti-corrupção, a revisão da constituição e a reforma do sistema eleitoral.
«Apenas retiro uma conclusão [deste referendo]: os romenos desejam a modernização da classe política. Isto significa que são favoráveis à introdução do voto uninominal e à uma revisão da Constituição. Os romenos não querem mais que o seu país seja pertença dos oligarcas, mas sim que as instituições trabalhem em seu favor.»
Depois de fechadas as urnas e divulgados os primeiros resultados, milhares de romenos concentraram-se na praça da Universidade, em Bucareste, para festejar e exigir a demissão do primeiro-ministro, Calin Tariceanu, do Partido Liberal, que desencadeou o processo de destituição do presidente com o apoio da extrema-direita e dos sociais-democratas.