Afronta à democracia
Em Vila Real de Santo António as comemorações do Dia da Cidade são pretexto para fazer a apolopgia e a propaganda do fascismo. Esta atitude do município local sob a responsabilidade do PSD foi repudiada pela concelhia do PCP, que vê nela uma afronta e uma provocação ao espírito democrático do povo do concelho.
Em causa está a presença no cortejo histórico comemorativo do Dia da Cidade de Vila Real de Santo António, realizado domingo passado, 13, de um «quadro» alusivo ao século XX onde aparece uma sala de aula, com o respectivo quadro de ardósia encimado pelas fotos de Tomaz e Salazar.
O problema é que o referido «quadro» surge sem qualquer referência crítica ao carácter opressor e sanguinário do regime fascista, aparecendo, por conseguinte, por omissão e de facto, como uma forma de propaganda ao regime derrubado pela Revolução do 25 de Abril.
Na nota de imprensa, sob o título «Câmara PSD tem saudades de Salazar e do fascismo?», aquela estrutura concelhia do PCP expressa ainda a sua solidariedade com os democratas e o povo que, na ocasião, exercendo o seu direito à indignação, manifestaram a sua oposição à exibição do «quadro salazarento», inserida «objectivamente numa preocupante operação de branqueamento do fascismo, dos seus crimes e autores».
Solidariedade que os comunistas algarvios tornam extensiva a todos aqueles que, por indicação de responsáveis da Câmara Municipal, foram instados a identificar-se pela PSP, pelo simples facto de estarem a exercer um direito cívico e em defesa do regime democrático.
Em causa está a presença no cortejo histórico comemorativo do Dia da Cidade de Vila Real de Santo António, realizado domingo passado, 13, de um «quadro» alusivo ao século XX onde aparece uma sala de aula, com o respectivo quadro de ardósia encimado pelas fotos de Tomaz e Salazar.
O problema é que o referido «quadro» surge sem qualquer referência crítica ao carácter opressor e sanguinário do regime fascista, aparecendo, por conseguinte, por omissão e de facto, como uma forma de propaganda ao regime derrubado pela Revolução do 25 de Abril.
Na nota de imprensa, sob o título «Câmara PSD tem saudades de Salazar e do fascismo?», aquela estrutura concelhia do PCP expressa ainda a sua solidariedade com os democratas e o povo que, na ocasião, exercendo o seu direito à indignação, manifestaram a sua oposição à exibição do «quadro salazarento», inserida «objectivamente numa preocupante operação de branqueamento do fascismo, dos seus crimes e autores».
Solidariedade que os comunistas algarvios tornam extensiva a todos aqueles que, por indicação de responsáveis da Câmara Municipal, foram instados a identificar-se pela PSP, pelo simples facto de estarem a exercer um direito cívico e em defesa do regime democrático.