Investir nas Pescas
Portugal tem de investir no sector das Pescas, defendeu Jerónimo de Sousa, na sexta-feira passada, em Rabo de Peixe, Açores, na visita que fez à fábrica de conservas de peixe Cofaco, lembrando que este sector tem sido «fortemente fustigado» pela enorme concorrência de Espanha, para onde muitas das empresas de conservas estão a passar.
Segundo a Agência Lusa, na sua deslocação à ilha de São Miguel – onde visitou também uma fábrica de chá e contactou com pescadores da Ribeira Quente –, o secretário-geral do PCP começou por acusar o Governo de ter a «visão de subsídio» da União Europeia para uma estratégia de investimento na produção, visão essa que, em sua opinião, urge alterar. «Portugal tem sido um aluno bem comportado» da UE, disse, mas é necessário que passe a investir «no desenvolvimento do sector e não numa política de abate e de subsídios».
Exemplificando com o que se passa em Vila Real de Santo António, onde a comunidade piscatória está a «sofrer as consequências» da situação nacional das Pescas, Jerónimo de Sousa considerou, entretanto, que o crescimento da economia não pode ser concretizado sem «a valorização do trabalho com direitos». De facto, insistiu, «estas políticas económicas de jogar com salários baixos e nos direitos mínimos dos trabalhadores não são solução para um país que se quer moderno e competitivo».
Segundo a Agência Lusa, na sua deslocação à ilha de São Miguel – onde visitou também uma fábrica de chá e contactou com pescadores da Ribeira Quente –, o secretário-geral do PCP começou por acusar o Governo de ter a «visão de subsídio» da União Europeia para uma estratégia de investimento na produção, visão essa que, em sua opinião, urge alterar. «Portugal tem sido um aluno bem comportado» da UE, disse, mas é necessário que passe a investir «no desenvolvimento do sector e não numa política de abate e de subsídios».
Exemplificando com o que se passa em Vila Real de Santo António, onde a comunidade piscatória está a «sofrer as consequências» da situação nacional das Pescas, Jerónimo de Sousa considerou, entretanto, que o crescimento da economia não pode ser concretizado sem «a valorização do trabalho com direitos». De facto, insistiu, «estas políticas económicas de jogar com salários baixos e nos direitos mínimos dos trabalhadores não são solução para um país que se quer moderno e competitivo».