Telekom baixa salários
O operador de telecomunicações germânico apresentou, dia 17, uma proposta ao sindicato Ver.di, na qual propõe uma redução dos salários de 12 por cento, oferecendo em troca a garantia da manutenção dos postos de trabalho até 2010. A administração pretende ainda aumentar o horário de trabalho de 34 para 38 horas semanais e diminuir a tabela salarial nas novas admissões de pessoal.
O sindicato recusou categoricamente tal proposta e pondera a convocação de uma greve. Na véspera do encontro com a administração, cerca de 10 mil trabalhadores efectuaram paragens de trabalho em sinal de aviso.
Segundo os cálculos do Ver.di, o conjunto das medidas propostas, que abrangem um universo de 50 mil trabalhadores, representa uma redução salarial na ordem dos 40 por cento.
A Deutsche Telekom pretende transferir este contingente de mão-de-obra para empresas exteriores, designadas de «T-Service», plano que lhe permitirá realizar poupanças entre 600 e 900 milhões de euros até ao final da década.
O sindicato recusou categoricamente tal proposta e pondera a convocação de uma greve. Na véspera do encontro com a administração, cerca de 10 mil trabalhadores efectuaram paragens de trabalho em sinal de aviso.
Segundo os cálculos do Ver.di, o conjunto das medidas propostas, que abrangem um universo de 50 mil trabalhadores, representa uma redução salarial na ordem dos 40 por cento.
A Deutsche Telekom pretende transferir este contingente de mão-de-obra para empresas exteriores, designadas de «T-Service», plano que lhe permitirá realizar poupanças entre 600 e 900 milhões de euros até ao final da década.