Defender o emprego
Catorze municípios da província espanhola de Cadiz, com mais de 765 mil habitantes e 300 mil trabalhadores, estiveram praticamente paralisados, no dia 18, em consequência de uma greve geral contra a deslocalização da fábrica da Delphi.
Paralisação total em solidariedade com os operários da Delphi
Os sindicatos congratularam-se com «o rotundo êxito» da acção. De manhã, a quase totalidade do comércio, indústrias e serviços públicos esteve encerrada. Só à tarde, os bares e grandes superfícies começaram a abrir as suas portas.
A greve começou logo pela madrugada. Os trabalhadores dos serviços de recolha de resíduos dos 14 municípios recusaram-se a sair para os habituais giros, deixando os contentores repletos de lixo nas ruas.
Nos transportes públicos, os piquetes de greve controlaram as saídas dos parques de autocarros e, em Cadiz, capital da província, segundo relatou o diário El Pais, nem sequer foram cumpridos os serviços mínimos, já que a empresa concessionária não definiu a grelha de horários para os motoristas.
Nas zonas industriais não havia sinais de praticamente nenhuma actividade. Grandes empresas como a Dragados, Airbus, Navantia ou Altadis mantiveram as portas fechadas, o mesmo acontecendo com muitas outras unidades de menor dimensão.
Divididos em pequenos grupos, representantes sindicais percorreram as ruas, convencendo os lojistas e pequenos empresários a observar a greve. Nalguns locais registaram-se incidentes. Foram arremessadas pedras contra montras e fachadas, vários contentores de lixo foram incendiados.
O próprio tribunal de Cadiz foi obrigado a encerrar sobre pressão dos grevistas que apelaram à solidariedade dos funcionários com os operários da Delphi, em Puerto Real, onde laboram 1600 operários.
.A universidade da região paralisou e os sindicatos calculam que 85 por cento das restantes escolas públicas e privadas tenham aderido ao protesto. Hospitais, centros de saúde e demais serviços da administração pública apenas asseguraram os serviços mínimos.
A greve foi convocada pelas centrais sindicais Comisiones Obreras e UGT sob o lema «Pela industrialização da baía de Cadiz», região que regista uma das mais elevadas taxas de desemprego em Espanha, e que agora corre o risco de perder uma das suas maiores unidades industriais.
A greve começou logo pela madrugada. Os trabalhadores dos serviços de recolha de resíduos dos 14 municípios recusaram-se a sair para os habituais giros, deixando os contentores repletos de lixo nas ruas.
Nos transportes públicos, os piquetes de greve controlaram as saídas dos parques de autocarros e, em Cadiz, capital da província, segundo relatou o diário El Pais, nem sequer foram cumpridos os serviços mínimos, já que a empresa concessionária não definiu a grelha de horários para os motoristas.
Nas zonas industriais não havia sinais de praticamente nenhuma actividade. Grandes empresas como a Dragados, Airbus, Navantia ou Altadis mantiveram as portas fechadas, o mesmo acontecendo com muitas outras unidades de menor dimensão.
Divididos em pequenos grupos, representantes sindicais percorreram as ruas, convencendo os lojistas e pequenos empresários a observar a greve. Nalguns locais registaram-se incidentes. Foram arremessadas pedras contra montras e fachadas, vários contentores de lixo foram incendiados.
O próprio tribunal de Cadiz foi obrigado a encerrar sobre pressão dos grevistas que apelaram à solidariedade dos funcionários com os operários da Delphi, em Puerto Real, onde laboram 1600 operários.
.A universidade da região paralisou e os sindicatos calculam que 85 por cento das restantes escolas públicas e privadas tenham aderido ao protesto. Hospitais, centros de saúde e demais serviços da administração pública apenas asseguraram os serviços mínimos.
A greve foi convocada pelas centrais sindicais Comisiones Obreras e UGT sob o lema «Pela industrialização da baía de Cadiz», região que regista uma das mais elevadas taxas de desemprego em Espanha, e que agora corre o risco de perder uma das suas maiores unidades industriais.