Presidente romeno suspenso
O parlamento romeno suspendeu de funções, no dia 19, o presidente da república, Trian Basescu, por alegado abuso de poder. A decisão, aprovada por uma maioria de 332 votos a favor e 108 contra, poderá conduzir à destituição do chefe de Estado, após a realização de um referendo no prazo de 30 dias.
Os sociais-democratas acusam Basescu de 19 violações da Constituição, entre as quais estão tentativas de usurpar o controlo do governo ao primeiro-ministro, críticas aos magistrados e a colocação sob escuta das comunicações dos ministros.
Contudo, o tribunal constitucional já se pronunciou considerando que não existem provas que fundamentem as acusações.
Seguro da sua popularidade, Basescu afirmou que se demitiria caso fosse suspenso de funções para voltar a candidatar-se. Porém, no dia seguinte à votação parlamentar, alterou a sua táctica, anunciando que permanecerá no cargo, optando assim por lutar pela vitória no referendo e não em eleições antecipadas.
As divergências entre a presidência e o governo de Calin Tariceanu (Partido Liberal) atingiram o ponto crítico na sequência da remodelação ministerial, no início de Abril, que afastou os titulares oriundos do Partido Democrata, a que pertence o presidente.
Os sociais-democratas acusam Basescu de 19 violações da Constituição, entre as quais estão tentativas de usurpar o controlo do governo ao primeiro-ministro, críticas aos magistrados e a colocação sob escuta das comunicações dos ministros.
Contudo, o tribunal constitucional já se pronunciou considerando que não existem provas que fundamentem as acusações.
Seguro da sua popularidade, Basescu afirmou que se demitiria caso fosse suspenso de funções para voltar a candidatar-se. Porém, no dia seguinte à votação parlamentar, alterou a sua táctica, anunciando que permanecerá no cargo, optando assim por lutar pela vitória no referendo e não em eleições antecipadas.
As divergências entre a presidência e o governo de Calin Tariceanu (Partido Liberal) atingiram o ponto crítico na sequência da remodelação ministerial, no início de Abril, que afastou os titulares oriundos do Partido Democrata, a que pertence o presidente.