Respeitar a vontade popular
A ratificação de futuras alterações aos tratados europeus deve passar por um referendo, sustenta o PCP, ao contrário do que defendeu o Presidente da República em declarações proferidas na passada semana em Riga, na Letónia. Este afirmou que é contra a realização de um referendo em Portugal sobre a próxima revisão do Tratado da União Europeia e admitiu haver precipitação dos partidos nesta matéria. «Às vezes avançam sem pensar nas consequências e depois o que fazem é corrigir», afirmou Cavaco Silva.
Reagindo a estas palavras, em declarações aos jornalistas, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, não hesitou em considerar que «o povo português deve pronunciar-se em referendo» sobre o chamado Tratado Constitucional europeu.
«Não entendo a posição do Presidente da República. Quem não deve não teme», sublinhou o líder comunista, para quem as declarações de Cavaco Silva «são no mínimo estranhas». Defendida por Jerónimo de Sousa foi ainda a ideia de que não se pode «expropriar o povo português» do direito de se pronunciar sobre o processo de construção europeia.
Reagindo a estas palavras, em declarações aos jornalistas, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, não hesitou em considerar que «o povo português deve pronunciar-se em referendo» sobre o chamado Tratado Constitucional europeu.
«Não entendo a posição do Presidente da República. Quem não deve não teme», sublinhou o líder comunista, para quem as declarações de Cavaco Silva «são no mínimo estranhas». Defendida por Jerónimo de Sousa foi ainda a ideia de que não se pode «expropriar o povo português» do direito de se pronunciar sobre o processo de construção europeia.