Crónica dum regresso anunciado
O Governo PS/Sócrates, com as políticas de direita e desgraça nacional, vai expulsando da sua base de apoio muitos milhares de trabalhadores. Ao mesmo tempo, seguindo de perto o «mercado», parte das clientelas do PSD e do CDS/PP transfere-se à babugem para as franjas do PS – até ver quem melhor as pode tutelar.
O resultado é que o Governo compensa uma parte do apoio que perdeu, mas PSD e CDS afundam-se na crise, que é mais de substância que de liderança – o «rótulo socialista» na mesmíssima política conta mais que o (pouco) «carisma» de M.Mendes ou de Ribeiro e Castro.
Ainda não passaram dois anos desde que, depois do Congresso do CDS - para resolver a demissão do «chefe» P.Portas após a derrota das legislativas -, aqui se escreveu que ficava adiada a questão da liderança efectiva da extrema direita parlamentar.
O CDS-PP é um partido de génese colonial-fascista, a que Abril impôs o «centrismo» e a «democracia cristã». O seu percurso faz-se de enxertos ideológicos: ultra-liberal, populista, securitário, xenófobo e fascizante. A base social foi sempre dos sectores mais reaccionários da média e grande burguesia, a que se junta uma elite «yupie» do «vale tudo», que exalta «valores perenes» como slogans de marketing, ou «causas» do «banditismo político», onde se sumiram quase 300000€, «delapidados» da «Moderna».
P.Portas é uma espécie de «alter-ego» do CDS-PP, partido unipessoal, usado no bolso do colete, instrumento da ambição de «refundar» a direita sob o seu comando. Os quadros do «portismo» são clones (ou «cães de fila») desse projecto, em que o próprio partido é obviamente descartável.
P.Portas saiu para que a «travessia do deserto» dos partidos da direita e o apoio duma universidade-sociedade-secreta dos USA lhe dessem tempo e espaço para o regresso.
A liderança de R.Castro, como então previu o ainda Presidente do CDS, veio a ser a «mais breve» da história do partido. O verdadeiro «chefe» não podia esperar – ou corria o risco de deserção dos clones, de já não haver CDS, de que o PSD reagisse, ou de que o PS e certos media lhe diminuíssem a antena, com que «secam» a oposição real e a luta de massas contra o governo.
Não houve surpresas - é apenas o regresso anunciado de P,Portas. Nem melhor nem pior, trauliteiro, reaccionário, arrogante, disposto a tudo pelo poder, causa, efeito e paradigma da degenerescência a que o serviço dos grandes interesses de classe sujeita os valores democráticos mais essenciais.
O resultado é que o Governo compensa uma parte do apoio que perdeu, mas PSD e CDS afundam-se na crise, que é mais de substância que de liderança – o «rótulo socialista» na mesmíssima política conta mais que o (pouco) «carisma» de M.Mendes ou de Ribeiro e Castro.
Ainda não passaram dois anos desde que, depois do Congresso do CDS - para resolver a demissão do «chefe» P.Portas após a derrota das legislativas -, aqui se escreveu que ficava adiada a questão da liderança efectiva da extrema direita parlamentar.
O CDS-PP é um partido de génese colonial-fascista, a que Abril impôs o «centrismo» e a «democracia cristã». O seu percurso faz-se de enxertos ideológicos: ultra-liberal, populista, securitário, xenófobo e fascizante. A base social foi sempre dos sectores mais reaccionários da média e grande burguesia, a que se junta uma elite «yupie» do «vale tudo», que exalta «valores perenes» como slogans de marketing, ou «causas» do «banditismo político», onde se sumiram quase 300000€, «delapidados» da «Moderna».
P.Portas é uma espécie de «alter-ego» do CDS-PP, partido unipessoal, usado no bolso do colete, instrumento da ambição de «refundar» a direita sob o seu comando. Os quadros do «portismo» são clones (ou «cães de fila») desse projecto, em que o próprio partido é obviamente descartável.
P.Portas saiu para que a «travessia do deserto» dos partidos da direita e o apoio duma universidade-sociedade-secreta dos USA lhe dessem tempo e espaço para o regresso.
A liderança de R.Castro, como então previu o ainda Presidente do CDS, veio a ser a «mais breve» da história do partido. O verdadeiro «chefe» não podia esperar – ou corria o risco de deserção dos clones, de já não haver CDS, de que o PSD reagisse, ou de que o PS e certos media lhe diminuíssem a antena, com que «secam» a oposição real e a luta de massas contra o governo.
Não houve surpresas - é apenas o regresso anunciado de P,Portas. Nem melhor nem pior, trauliteiro, reaccionário, arrogante, disposto a tudo pelo poder, causa, efeito e paradigma da degenerescência a que o serviço dos grandes interesses de classe sujeita os valores democráticos mais essenciais.