Dois exemplos...
O alvo principal de todas as manobras é a FRETILIN e o seu Secretário Geral
Completaram-se quatro anos sobre a ocupação do Iraque. Passados quatro anos é importante realçar a pesada derrota dos planos do imperialismo para este país e perceber que no centro dessa derrota está a resistência popular e nacional do povo iraquiano.
Uma resistência heterogénea que encontrou formas de coordenação e uma plataforma política mínima que contém a real solução para o Iraque: retirada imediata das tropas ocupantes; compensações pela guerra, ocupação e destruição do seu país e a devolução da soberania ao povo iraquiano em todas as esferas – condições essenciais para o início de um processo político democrático e respeitador dos reais interesses do povo iraquiano. Este é sem dúvida o único caminho possível. Um caminho que terá de enfrentar em primeiro lugar o espernear da «besta» – como já acontece neste momento – e posteriormente a titânica tarefa de pacificar uma sociedade que sofre os efeitos da política de instigação de violência sectária praticada pelos EUA e forças ao seu serviço. Coloca-se agora a questão de como será o futuro do Iraque independente e soberano. Nesta reflexão sobre o futuro de um país e de um povo que demonstra que apesar da desfavorável correlação de forças é possível resistir, os nossos pensamentos deslocam-se para outro país, outro continente.... Timor-Leste
Timor que relembrou ao mundo no limiar do Século XXI que lutar vale a pena. Um povo que na sua incansável luta pela independência teve de enfrentar a opressão e repressão indonésias, o isolamento a que foi votada a sua causa pela chamada «comunidade internacional», o rótulo de força terrorista e ainda a hipocrisia calculista de potências regionais como a Austrália. Um povo e uma resistência – unida em torno do seu partido, a FRETILIN - que mereceu e merece todo o respeito e a nossa solidariedade. Pela coerência, pela perseverança e pela coragem.
A situação actual em Timor-Leste prova como é complexo o caminho da consolidação da independência de um país e de um povo na actual situação internacional. Estão em curso manobras que visam fragilizar ao máximo o processo de construção da real independência de Timor e sobretudo impedir este povo de afirmar e usufruir da soberania sobre os recursos naturais do seu país e escolher o seu próprio modelo de desenvolvimento. A actuação da Austrália, fiel representante dos interesses imperialistas na região, é a face mais visível, mas não a única, das manobras em curso, explorando as insuficiências e contradições internas em Timor, infiltrando provocadores como Reinado e estacionando as suas tropas no território. No cerne desta descarada ingerência está sem sombra de dúvida o petróleo do Mar de Timor e as posições corajosas da FRETILIN, que rejeitando pressões decidiu pela defesa intransigente dos reais interesses do povo timorense. É por isso que o alvo principal de todas as manobras é a FRETILIN e o seu Secretário Geral. Porque são eles os principais entraves ao projecto de transformação de Timor-Leste num protectorado do imperialismo. Sucedem-se as críticas, os rótulos de «comunistas» aos dirigentes da FRETILIN e até as ameaças. Voltam as posições dúbias da «comunidade internacional» e o xadrez das potências volta-se a jogar em Timor. São sinais dos tempos e uma expressão concreta da intensa luta de classes que se trava em Timor.
Nos quatro anos da ocupação do Iraque e a menos de um mês das eleições presidenciais em Timor os comunistas portugueses não esquecem o seu apoio ao povo do Iraque e de Timor. E por saberem bem onde estão os defensores dos reais interesses destes dois povos expressam sem tibiezas a sua solidariedade à resistência popular iraquiana e à FRETILIN.
Uma resistência heterogénea que encontrou formas de coordenação e uma plataforma política mínima que contém a real solução para o Iraque: retirada imediata das tropas ocupantes; compensações pela guerra, ocupação e destruição do seu país e a devolução da soberania ao povo iraquiano em todas as esferas – condições essenciais para o início de um processo político democrático e respeitador dos reais interesses do povo iraquiano. Este é sem dúvida o único caminho possível. Um caminho que terá de enfrentar em primeiro lugar o espernear da «besta» – como já acontece neste momento – e posteriormente a titânica tarefa de pacificar uma sociedade que sofre os efeitos da política de instigação de violência sectária praticada pelos EUA e forças ao seu serviço. Coloca-se agora a questão de como será o futuro do Iraque independente e soberano. Nesta reflexão sobre o futuro de um país e de um povo que demonstra que apesar da desfavorável correlação de forças é possível resistir, os nossos pensamentos deslocam-se para outro país, outro continente.... Timor-Leste
Timor que relembrou ao mundo no limiar do Século XXI que lutar vale a pena. Um povo que na sua incansável luta pela independência teve de enfrentar a opressão e repressão indonésias, o isolamento a que foi votada a sua causa pela chamada «comunidade internacional», o rótulo de força terrorista e ainda a hipocrisia calculista de potências regionais como a Austrália. Um povo e uma resistência – unida em torno do seu partido, a FRETILIN - que mereceu e merece todo o respeito e a nossa solidariedade. Pela coerência, pela perseverança e pela coragem.
A situação actual em Timor-Leste prova como é complexo o caminho da consolidação da independência de um país e de um povo na actual situação internacional. Estão em curso manobras que visam fragilizar ao máximo o processo de construção da real independência de Timor e sobretudo impedir este povo de afirmar e usufruir da soberania sobre os recursos naturais do seu país e escolher o seu próprio modelo de desenvolvimento. A actuação da Austrália, fiel representante dos interesses imperialistas na região, é a face mais visível, mas não a única, das manobras em curso, explorando as insuficiências e contradições internas em Timor, infiltrando provocadores como Reinado e estacionando as suas tropas no território. No cerne desta descarada ingerência está sem sombra de dúvida o petróleo do Mar de Timor e as posições corajosas da FRETILIN, que rejeitando pressões decidiu pela defesa intransigente dos reais interesses do povo timorense. É por isso que o alvo principal de todas as manobras é a FRETILIN e o seu Secretário Geral. Porque são eles os principais entraves ao projecto de transformação de Timor-Leste num protectorado do imperialismo. Sucedem-se as críticas, os rótulos de «comunistas» aos dirigentes da FRETILIN e até as ameaças. Voltam as posições dúbias da «comunidade internacional» e o xadrez das potências volta-se a jogar em Timor. São sinais dos tempos e uma expressão concreta da intensa luta de classes que se trava em Timor.
Nos quatro anos da ocupação do Iraque e a menos de um mês das eleições presidenciais em Timor os comunistas portugueses não esquecem o seu apoio ao povo do Iraque e de Timor. E por saberem bem onde estão os defensores dos reais interesses destes dois povos expressam sem tibiezas a sua solidariedade à resistência popular iraquiana e à FRETILIN.