Um Partido com futuro!
Foram muitos os que quiseram, no Seixal, comemorar o 86.º aniversário do PCP. Orgulhosos do seu passado ímpar, firmes na sua intervenção presente e de olhos postos no futuro, como já vem sendo hábito, cerca de um milhar de pessoas participou, domingo, num almoço, que se realizou na Quinta da Valenciana.
Esta iniciativa contou com a participação de Francisco Lopes, do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central, e deputado na Assembleia da República pelo círculo de Setúbal. Junto a ele estavam ainda vários militantes em representação das freguesias, do concelho, e das células de trabalhadores.
Terminado o almoço, chegou a vez das intervenções centrais. André Martelo, da Direcção Nacional da JCP, e Conceição Morais, do Comité Central e responsável pela organização concelhia do Seixal do PCP, falaram das actividades e lutas desenvolvidas no concelho.
No final, saudando todos os presentes, Francisco Lopes começou por dizer que festejar os 86 anos do PCP «é lembrar os homens, mulheres e jovens que deram a sua força e energia, a sua inteligência e criatividade, alguns a própria vida para que o Partido cumprisse o seu papel, para que se fortalecesse e desenvolvesse».
Exemplo desta luta foi a de Sérgio Vilarigues, recentemente desaparecido, com um percurso de mais de 75 anos de militância comunista. O dirigente do PCP lembrou ainda a figura de Álvaro Cunhal, no momento em que são lançadas as suas Obras Escolhidas, pela sua contribuição «para a acção e matriz do nosso Partido, para o movimento comunista e revolucionário mundial, a sua determinação e coerência, a sua grande confiança no futuro».
Na sua intervenção, Francisco Lopes lembrou ainda que 2006 foi o ano de reforço do PCP, «um dos mais significativos das últimas décadas em progressos na organização partidária». Segundo relatou, «assumiram responsabilidades mais de 1400 quadros, 712 dos quais com menos de 35 anos», «aumentou o número de camaradas que participaram em cursos de formação política e ideológica», «realizaram-se 363 assembleias das organizações» e «aderiram ao Partido mais de 2300 novos militantes».
Sobre a situação internacional, Francisco Lopes advertiu para o agravamento da exploração, «a depredação dos recursos do planeta e a estratégia de hegemonia, domínio e guerra do imperialismo dirigido pelos EUA».
Por outro lado, acrescentou, alarga-se a resistência em Cuba, Bolívia e Venezuela. «Tudo isto mostra que o capitalismo não pode fechar as portas da história, que é necessário e possível um caminho novo e progressista para a humanidade», frisou o dirigente comunista.
A nível nacional, Francisco Lopes acusou o Governo PS de ter mentido aos portugueses. «Aumentou o IVA penalizando a população e a actividade económica e colocando Portugal nos níveis mais baixos de crescimento e desenvolvimento da Europa», «acentuou a destruição do aparelho produtivo e do emprego», «cortou o investimento público e limitou o financiamento do Poder Local», «prosseguiu o processo de privatização e desencadeou a maior ofensiva desde o 25 de Abril contra o Estado», «leva a cabo um processo de encerramento, privatização, aumento de preços e redução da qualidade de importantes serviços públicos de que são exemplo a destruição do Serviço Nacional de Saúde e a ofensiva contra as escolas públicas», «ataca o sistema público de segurança social e reduz os direitos aumentando a idade da reforma, diminuindo o valor das pensões e elevando o aumento das contribuições», enumerou.
Valorizando a jornada de luta de 2 de Março, «uma das maiores já realizadas em Portugal», Francisco Lopes apelou ainda à participação de todos na manifestação nacional de jovens, dia 28 de Março, no 25 de Abril e no 1.º de Maio.
Terminado o almoço, chegou a vez das intervenções centrais. André Martelo, da Direcção Nacional da JCP, e Conceição Morais, do Comité Central e responsável pela organização concelhia do Seixal do PCP, falaram das actividades e lutas desenvolvidas no concelho.
No final, saudando todos os presentes, Francisco Lopes começou por dizer que festejar os 86 anos do PCP «é lembrar os homens, mulheres e jovens que deram a sua força e energia, a sua inteligência e criatividade, alguns a própria vida para que o Partido cumprisse o seu papel, para que se fortalecesse e desenvolvesse».
Exemplo desta luta foi a de Sérgio Vilarigues, recentemente desaparecido, com um percurso de mais de 75 anos de militância comunista. O dirigente do PCP lembrou ainda a figura de Álvaro Cunhal, no momento em que são lançadas as suas Obras Escolhidas, pela sua contribuição «para a acção e matriz do nosso Partido, para o movimento comunista e revolucionário mundial, a sua determinação e coerência, a sua grande confiança no futuro».
Na sua intervenção, Francisco Lopes lembrou ainda que 2006 foi o ano de reforço do PCP, «um dos mais significativos das últimas décadas em progressos na organização partidária». Segundo relatou, «assumiram responsabilidades mais de 1400 quadros, 712 dos quais com menos de 35 anos», «aumentou o número de camaradas que participaram em cursos de formação política e ideológica», «realizaram-se 363 assembleias das organizações» e «aderiram ao Partido mais de 2300 novos militantes».
Sobre a situação internacional, Francisco Lopes advertiu para o agravamento da exploração, «a depredação dos recursos do planeta e a estratégia de hegemonia, domínio e guerra do imperialismo dirigido pelos EUA».
Por outro lado, acrescentou, alarga-se a resistência em Cuba, Bolívia e Venezuela. «Tudo isto mostra que o capitalismo não pode fechar as portas da história, que é necessário e possível um caminho novo e progressista para a humanidade», frisou o dirigente comunista.
A nível nacional, Francisco Lopes acusou o Governo PS de ter mentido aos portugueses. «Aumentou o IVA penalizando a população e a actividade económica e colocando Portugal nos níveis mais baixos de crescimento e desenvolvimento da Europa», «acentuou a destruição do aparelho produtivo e do emprego», «cortou o investimento público e limitou o financiamento do Poder Local», «prosseguiu o processo de privatização e desencadeou a maior ofensiva desde o 25 de Abril contra o Estado», «leva a cabo um processo de encerramento, privatização, aumento de preços e redução da qualidade de importantes serviços públicos de que são exemplo a destruição do Serviço Nacional de Saúde e a ofensiva contra as escolas públicas», «ataca o sistema público de segurança social e reduz os direitos aumentando a idade da reforma, diminuindo o valor das pensões e elevando o aumento das contribuições», enumerou.
Valorizando a jornada de luta de 2 de Março, «uma das maiores já realizadas em Portugal», Francisco Lopes apelou ainda à participação de todos na manifestação nacional de jovens, dia 28 de Março, no 25 de Abril e no 1.º de Maio.