Desigualdade mantém-se
A Comissão Europeia vai assinalar o Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, com a publicação de um relatório que alerta para graves as desigualdades salariais entre homens e mulheres no seio dos estados-membros.
Os progressos registados neste domínio são pouco encorajadores, segundo reconheceu, na segunda-feira, 26, o comissário do Emprego e Assuntos Sociais, Vladimir Spilda, em declarações ao diário on-line Euobserver.
O estudo relativo a 2006 conclui que, em média, os homens auferem salários 15 por cento superiores aos das mulheres. No entanto esta diferença varia consoante os estados-membros, podendo atingir os 20 a 25 por cento em países como o Chipre, Eslováquia, Alemanha ou Grã-Bretanha.
Acresce que, nos últimos dois ou três anos, não se observaram alterações sensíveis nesta matéria, o que leva o comissário a considerar que é urgente a tomada de medidas concretas por parte dos estados-membros.
O relatório chama em particular a atenção para as disparidades que se verificam entre os sectores público e privado. Se no primeiro, designadamente nas áreas da educação e da saúde públicas, os salários se equivalem, já no sector privado verifica-se que as mulheres são fortemente penalizadas nos seus rendimentos em comparação com os homens.
A situação económica das mulheres é ainda agravada pelas dificuldades acrescidas no acesso ao mercado de trabalho, que se traduzem numa elevada taxa de emprego a tempo parcial. Este regime abrange 33 por cento das mulheres trabalhadoras contra oito por cento dos homens.
De acordo com o estudo, a inexistência de amplas redes de infantários asseguradas pelos governos é um dos factores que forçam as mulheres a optar pelo tempo parcial, afectando negativamente a sua empregabilidade e nível remuneratório.
O estudo relativo a 2006 conclui que, em média, os homens auferem salários 15 por cento superiores aos das mulheres. No entanto esta diferença varia consoante os estados-membros, podendo atingir os 20 a 25 por cento em países como o Chipre, Eslováquia, Alemanha ou Grã-Bretanha.
Acresce que, nos últimos dois ou três anos, não se observaram alterações sensíveis nesta matéria, o que leva o comissário a considerar que é urgente a tomada de medidas concretas por parte dos estados-membros.
O relatório chama em particular a atenção para as disparidades que se verificam entre os sectores público e privado. Se no primeiro, designadamente nas áreas da educação e da saúde públicas, os salários se equivalem, já no sector privado verifica-se que as mulheres são fortemente penalizadas nos seus rendimentos em comparação com os homens.
A situação económica das mulheres é ainda agravada pelas dificuldades acrescidas no acesso ao mercado de trabalho, que se traduzem numa elevada taxa de emprego a tempo parcial. Este regime abrange 33 por cento das mulheres trabalhadoras contra oito por cento dos homens.
De acordo com o estudo, a inexistência de amplas redes de infantários asseguradas pelos governos é um dos factores que forçam as mulheres a optar pelo tempo parcial, afectando negativamente a sua empregabilidade e nível remuneratório.