Palestina

Hamas e Fatah voltam a falar

O Movimento de Resistência Islâmica Hamas e os independentista da Fatah vão voltar a negociar a formação de um governo de unidade nacional na Palestina.
O primeiro-ministro, Ismail Haniye, confirmou que ambas as formações estão de acordo sobre esmagadora maioria das diferenças políticas que as separaram nos últimos seis meses, pelo que novo encontro deverá ter lugar proximamente em Gaza. A divisão das pastas ministeriais é, neste contexto, o entrave persistente ao avanço de um acordo de governação.
O reatamento do diálogo entre as facções palestinianas foi possível após um encontro mantido pelo presidente da Autoridade Nacional Palestiniana e líder da Fatah, Mahmoud Abbas, e pelo máximo dirigente do Hamas no exílio, Jaled Mechal.
Domingo, em Damasco, capital da Síria, Abbas e Mechal desbloquearam o impasse dando revigorado estímulo à busca de uma solução consensual.
Entretanto, em Gaza, a explosão de uma bomba deixou parcialmente destruídos os escritórios da estação de televisão al-Arabiya. Quer a Fatah quer o Hamas condenaram imediatamente o acto de violência cuja autoria ainda não foi reivindicada.

Israel substitui chefia militar

Paralelamente ao processo de entendimento em curso na Palestina, em Israel a notícia é a substituição do general Dan Halutz no cargo de responsável máximo das forças armadas do país.
Halutz não resistiu às críticas cerradas dos sectores mais conservadores de Israel, que o apontam como o principal culpado pela derrota militar sofrida no Líbano, no Verão passado, diante do povo e dos milicianos do Hezbollah.
Para o lugar de Halutz, o primeiro-ministro, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa, Amir Peretz, designaram o também general Gabi Ashkenazi.
O novo Chefe do Estado-Maior e ex-número dois de Peretz na Defesa, conta no seu currículo com muitos anos de experiência no Sul do Líbano, facto que muito deve ter contribuído para a sua nomeação.
O Knesset, parlamento israelita, ainda tem de confirmar a escolha do governo, mas dada a maioria da coligação entre o Kadima e o Partido Trabalhista, tal não deve ser um obstáculo para o executivo de Telavive.


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