Oposição convoca greve geral
A oposição libanesa convocou, para anteontem, uma greve geral cujo objectivo é forçar a demissão do governo liderado por Fouad Siniora, e exigir a convocação de eleições livres e justas no país.
A paralisação agendada para terça-feira, 23, representa, segundo os organizadores do protesto, uma resposta à indiferença do primeiro-ministro face «às legítimas e justas reivindicações do povo», o qual, desde Dezembro do ano passado, enche as ruas de Beirute em gigantescas manifestações a favor da renúncia do actual executivo.
A oposição considerou, em comunicado divulgado sábado passado, que este é o momento ideal para que os libaneses voltem a exigir vigorosamente a realização de um sufrágio popular. As eleições serão mais uma oportunidade para que os libaneses se «expressem livremente sobre as opções políticas do Líbano», acrescentaram.
Numa declaração paralela, a maior central sindical do Líbano juntou às razões do protesto a luta contra o aumento dos impostos decidido por Siniora. A medida, anunciada recentemente, faz parte do programa de «reformas económicas» do pós-guerra proposto pelo primeiro-ministro, um dos temas em foco na conferência de países doadores, que hoje se inicia em Paris.
A greve geral realizada dois dias antes pretendia ainda rejeitar as orientações que se perfilam no referido encontro internacional. Dizem os representantes sindicais e os dirigentes da oposição que o empréstimo de milhões de dólares só vai agravar a dívida externa do Líbano, deixando o país mais dependente e a economia duplamente debilitada.
A paralisação agendada para terça-feira, 23, representa, segundo os organizadores do protesto, uma resposta à indiferença do primeiro-ministro face «às legítimas e justas reivindicações do povo», o qual, desde Dezembro do ano passado, enche as ruas de Beirute em gigantescas manifestações a favor da renúncia do actual executivo.
A oposição considerou, em comunicado divulgado sábado passado, que este é o momento ideal para que os libaneses voltem a exigir vigorosamente a realização de um sufrágio popular. As eleições serão mais uma oportunidade para que os libaneses se «expressem livremente sobre as opções políticas do Líbano», acrescentaram.
Numa declaração paralela, a maior central sindical do Líbano juntou às razões do protesto a luta contra o aumento dos impostos decidido por Siniora. A medida, anunciada recentemente, faz parte do programa de «reformas económicas» do pós-guerra proposto pelo primeiro-ministro, um dos temas em foco na conferência de países doadores, que hoje se inicia em Paris.
A greve geral realizada dois dias antes pretendia ainda rejeitar as orientações que se perfilam no referido encontro internacional. Dizem os representantes sindicais e os dirigentes da oposição que o empréstimo de milhões de dólares só vai agravar a dívida externa do Líbano, deixando o país mais dependente e a economia duplamente debilitada.