Água é bem universal
Os comunistas do Alentejo temem que a candidatura apresentada pelos Sistemas Intermunicipais do Alentejo ao Fundo de coesão para financiamento dos seus sistemas de abastecimento de água e de saneamento não seja aprovada pela Comissão Europeia. Um mês depois do final do prazo, não havia ainda qualquer resposta por parte da Comissão Europeia e do Governo português.
Este projecto representaria, contudo, um «decisivo contributo para a resolução dos problemas de abastecimento público de água em quantidade e qualidade», deixando a região com os níveis de atendimento definidos pela União Europeia, indispensáveis à melhoria da qualidade de vida das populações de mais dos 23 municípios.
Os comunistas lembram que, já em Maio de 2005, o Governo levantou problemas à candidatura apresentada em Bruxelas, mantendo-se «obstinadamente durante mais de 9 meses sem responder a esclarecimentos solicitados por Bruxelas, indispensáveis à conclusão da sua apreciação».
Assim, um desfecho negativo desta candidatura representaria o «sucesso do longo boicote dos sucessivos governos desde 2001, particularmente do actual Governo do PS, apostado no controlo do sector via Águas de Portugal e na sua futura privatização».
Bragança
Ao contrário do que o governo do PS, com José Sócrates como ministro do Ambiente, e a Câmara Municipal de Bragança, do PSD, haviam prometido, a criação de uma empresa multimunicipal (Água de Trás-os-Montes e Alto Douro) não resolveu o problema do abastecimento de água à região, denuncia a Comissão Concelhia de Bragança do PCP, para quem «nestes cerca de seis anos o concelho de Bragança não evoluiu em termos de reservas de água». Em 2001, diz, «tínhamos a barragem da Serra Serrada», em 2007 «continuamos a ter somente esta reserva de água potável, com a agravante de que agora já não pertence ao concelho», já que, desde 2001, a barragem da Serra Serrada pertence à empresa multimunicipal «para ser integralmente privatizada».
Este projecto representaria, contudo, um «decisivo contributo para a resolução dos problemas de abastecimento público de água em quantidade e qualidade», deixando a região com os níveis de atendimento definidos pela União Europeia, indispensáveis à melhoria da qualidade de vida das populações de mais dos 23 municípios.
Os comunistas lembram que, já em Maio de 2005, o Governo levantou problemas à candidatura apresentada em Bruxelas, mantendo-se «obstinadamente durante mais de 9 meses sem responder a esclarecimentos solicitados por Bruxelas, indispensáveis à conclusão da sua apreciação».
Assim, um desfecho negativo desta candidatura representaria o «sucesso do longo boicote dos sucessivos governos desde 2001, particularmente do actual Governo do PS, apostado no controlo do sector via Águas de Portugal e na sua futura privatização».
Bragança
Ao contrário do que o governo do PS, com José Sócrates como ministro do Ambiente, e a Câmara Municipal de Bragança, do PSD, haviam prometido, a criação de uma empresa multimunicipal (Água de Trás-os-Montes e Alto Douro) não resolveu o problema do abastecimento de água à região, denuncia a Comissão Concelhia de Bragança do PCP, para quem «nestes cerca de seis anos o concelho de Bragança não evoluiu em termos de reservas de água». Em 2001, diz, «tínhamos a barragem da Serra Serrada», em 2007 «continuamos a ter somente esta reserva de água potável, com a agravante de que agora já não pertence ao concelho», já que, desde 2001, a barragem da Serra Serrada pertence à empresa multimunicipal «para ser integralmente privatizada».