A peçonha «CIÁtica»
O PS em «santa aliança» com PSD e CDS-PP recusou o inquérito parlamentar, proposto pelo PCP, sobre os voos dos sequestros da CIA a caminho das torturas de Guantánamo e das prisões secretas do imperialismo.
As desculpas já nem isso conseguem parecer de tão esfarrapadas pelo peso das evidências. Seja a desvergonha da «falta de indícios» de que fala L.Amado e afins, sejam as tolices do J.A.Saraiva (agora no SOL) dos «recursos limitados» para investigar.
Os factos são esmagadores e os elementos de investigação multiplicam-se. Aos 91 voos provados e inicialmente negados, somam-se outros 94 no espaço aéreo nacional (7 com escala nos Açores), até Junho de 2006, todos com origem ou destino a Guantánamo; 24 destes voos aconteceram com este Governo, 7 (1 dos quais escalou as Lages) já depois das «juras» de F.Amaral na AR. Há diversos voos Incirlik-Lages-Guantánamo, incluindo o da presumível transferência de 6 argelinos raptados na Bósnia. A treta da «autorização genérica» automática da operação Enduring Freedom (no Afeganistão) desmoronou-se com os aviões do Kuweit, A.Saudita e outros que de facto careceram de autorização explícita do MDN e MNE deste Governo.
A questão real hoje, para além das lamentáveis trocas de cumprimentos de V.Jardim com quem deveria fazer cumprir a Lei, já não é a de saber se houve voos da CIA e se foram do conhecimento deste e doutros Governos – isso até os mais avisados amigalhaços do PS e dos «States», Vital Moreira, M.R.Sousa, etc., face ao deslizamento informativo (em que até o FBI já fala das torturas de Guantánamo), vão dando como adquirido, embora desvalorizem.
Agora a questão é conhecer todos os crimes da CIA por cá cometidos e a amplitude da colaboração do Governo, dos Serviços de Informações, etc..
A questão é saber quais as «escolhas difíceis» e as ameaças implícitas com que Condoleeza Rice, na sua «tournée» europeia de Dezembro de 2005, exigiu dos «aliados» que ficassem em silêncio sobre esta matéria, e que levam este Governo do PS/Sócrates a negar a evidência, a preterir e agravar o escândalo, em vez de procurar geri-lo de forma faseada e eventualmente menos dolorosa.
É que, duma maneira ou doutra, o veneno que jorra deste escabroso processo dos voos da CIA levou o anterior MNE F.Amaral (à prudência de) uma doença que o fez demitir-se e conduz agora o MNE L.Amado à anunciada emergência de outra maleita, com que oportunamente se demitirá.
É uma verdadeira peçonha «CIÁtica».
As desculpas já nem isso conseguem parecer de tão esfarrapadas pelo peso das evidências. Seja a desvergonha da «falta de indícios» de que fala L.Amado e afins, sejam as tolices do J.A.Saraiva (agora no SOL) dos «recursos limitados» para investigar.
Os factos são esmagadores e os elementos de investigação multiplicam-se. Aos 91 voos provados e inicialmente negados, somam-se outros 94 no espaço aéreo nacional (7 com escala nos Açores), até Junho de 2006, todos com origem ou destino a Guantánamo; 24 destes voos aconteceram com este Governo, 7 (1 dos quais escalou as Lages) já depois das «juras» de F.Amaral na AR. Há diversos voos Incirlik-Lages-Guantánamo, incluindo o da presumível transferência de 6 argelinos raptados na Bósnia. A treta da «autorização genérica» automática da operação Enduring Freedom (no Afeganistão) desmoronou-se com os aviões do Kuweit, A.Saudita e outros que de facto careceram de autorização explícita do MDN e MNE deste Governo.
A questão real hoje, para além das lamentáveis trocas de cumprimentos de V.Jardim com quem deveria fazer cumprir a Lei, já não é a de saber se houve voos da CIA e se foram do conhecimento deste e doutros Governos – isso até os mais avisados amigalhaços do PS e dos «States», Vital Moreira, M.R.Sousa, etc., face ao deslizamento informativo (em que até o FBI já fala das torturas de Guantánamo), vão dando como adquirido, embora desvalorizem.
Agora a questão é conhecer todos os crimes da CIA por cá cometidos e a amplitude da colaboração do Governo, dos Serviços de Informações, etc..
A questão é saber quais as «escolhas difíceis» e as ameaças implícitas com que Condoleeza Rice, na sua «tournée» europeia de Dezembro de 2005, exigiu dos «aliados» que ficassem em silêncio sobre esta matéria, e que levam este Governo do PS/Sócrates a negar a evidência, a preterir e agravar o escândalo, em vez de procurar geri-lo de forma faseada e eventualmente menos dolorosa.
É que, duma maneira ou doutra, o veneno que jorra deste escabroso processo dos voos da CIA levou o anterior MNE F.Amaral (à prudência de) uma doença que o fez demitir-se e conduz agora o MNE L.Amado à anunciada emergência de outra maleita, com que oportunamente se demitirá.
É uma verdadeira peçonha «CIÁtica».