Alemanha agrava idade da reforma
O governo alemão aprovou, na semana passada, dia 29, um diploma que prevê o aumento gradual da idade de reforma de 65 para os 67 anos, até 2029. O limite legal subirá um mês em cada ano, entre 2012 e 2024, e dois meses por ano no período subsequente até 2029.
O diploma admite que os trabalhadores com 45 anos de contribuições possam continuar a reformar-se aos 65 anos sem penalizações. Os restantes verão a pensão fortemente diminuída caso se reformem antes do limite legal.
O sindicato Ver.di, dos serviços públicos, contesta a medida, sublinhando que, para uma grande parte da população, o aumento da idade da reforma traduzir-se-á no prolongamento da situação de desemprego, uma vez que cerca de metade das empresas alemãs não emprega pessoas com mais de 50 anos.
De facto, o próprio Ministério dos Assuntos Sociais reconhece que, na faixa etária dos 55 aos 64 anos, apenas 45 por cento dos alemães estão no activo. Mais de metade (55%) ou estão na pré-reforma ou no desemprego.
Para tentar contrariar esta tendência, o governo germânico aposta num programa de apoio ao emprego dos mais idosos, que inclui subsídios à contratação de trabalhadores em fim de carreira. Uma empresa que admita um desempregado com mais de 50 anos, por um período mínimo de um ano, receberá uma ajuda correspondente de 30 a 50 por cento do respectivo salário.
Por outro lado, os desempregados seniores que aceitem salários inferiores aos anteriormente auferidos receberão durante dois anos uma compensação parcial dos rendimentos perdidos.
O programa, que visa integrar no mercado de trabalho cerca de 100 mil trabalhadores acima dos 50 anos até ao final da década, prevê ainda ajudas mais generosas à formação profissional dos efectivos com mais de 45 anos.
O sindicato Ver.di, dos serviços públicos, contesta a medida, sublinhando que, para uma grande parte da população, o aumento da idade da reforma traduzir-se-á no prolongamento da situação de desemprego, uma vez que cerca de metade das empresas alemãs não emprega pessoas com mais de 50 anos.
De facto, o próprio Ministério dos Assuntos Sociais reconhece que, na faixa etária dos 55 aos 64 anos, apenas 45 por cento dos alemães estão no activo. Mais de metade (55%) ou estão na pré-reforma ou no desemprego.
Para tentar contrariar esta tendência, o governo germânico aposta num programa de apoio ao emprego dos mais idosos, que inclui subsídios à contratação de trabalhadores em fim de carreira. Uma empresa que admita um desempregado com mais de 50 anos, por um período mínimo de um ano, receberá uma ajuda correspondente de 30 a 50 por cento do respectivo salário.
Por outro lado, os desempregados seniores que aceitem salários inferiores aos anteriormente auferidos receberão durante dois anos uma compensação parcial dos rendimentos perdidos.
O programa, que visa integrar no mercado de trabalho cerca de 100 mil trabalhadores acima dos 50 anos até ao final da década, prevê ainda ajudas mais generosas à formação profissional dos efectivos com mais de 45 anos.