Na Pátria de Mondlane e Machel
O 9º Congresso da FRELIMO reafirmou a unidade nacional como o instrumento fundamental para a construção da cidadania, da consolidação da Paz, do combate à pobreza e da promoção do bem-estar para todos os moçambicanos.
«A FRELIMO é a força política mais votada tendo obtido nas últimas legislativas 62 por cento dos votos»
Armando Guebusa, o presidente do Partido, afirmou que não é de mão estendida que se vence. De facto, a FRELIMO atribui ao povo o papel central para construir e alcançar o desenvolvimento do Estado e da sociedade moçambicanos, e no seu Congresso expressa a recomendação de estratégias para a melhoria da qualidade de vida através do combate à fome e mal nutrição, da garantia de acesso à água potável, aos cuidados de saúde, à educação, ao conhecimento, à habitação condigna, ao ambiente e à segurança.
A democracia participativa, onde todos são chamados a tomar parte na concretização das orientações e objectivos e o controlo de execução de decisões foram valorizados nos documentos apresentados ao Congresso e nas intervenções dos delegados.
Num país em que 54 por cento da população vive em situação de pobreza absoluta (em 1997 a percentagem era de 69 por cento), a FRELIMO assume o desenvolvimento económico e social e o combate à pobreza como um dos seus objectivos principais e preconiza o Distrito como o pólo de desenvolvimento e a base da planificação. Na convocatória do 9º Congresso pode ler-se que «é no distrito que cresce o milho, corre a água dos rios, é no distrito que se encontram as machambas e estradas, que mais se faz sentir a necessidade das escolas, hospitais, fontanários, telefones, electricidade, rádio e televisão, bolas e campos de futebol, esquadras da polícia».
Grande parte da população do país, 70 por cento, vive em zonas rurais onde a agricultura desempenha um papel importante para a subsistência da maioria dos agregados familiares. A FRELIMO defende que o desenvolvimento económico de Moçambique depende, em grande medida, da utilização sustentável da terra e advoga o princípio da manutenção da propriedade do Estado sobre a terra como fonte de criação de riqueza para os moçambicanos. Considera, também, a indústria um dos factores determinantes para o desenvolvimento económico e defende a necessidade de se diversificar o tecido industrial.
Made in Mozambique
É notório o estímulo ao consumo de produtos nacionais e de diversas formas e mensagens parece popularizada a campanha «Made in Mozambique».
Durante o Congresso perpassa a ideia e o sentimento de que Moçambique está num processo de mudança com impactos positivos na sociedade. As intervenções dos delegados das várias organizações transmitiam as realizações verificadas e colocavam novos objectivos para uma vida melhor e um país independente.
Alguns exemplos que o demonstram: a taxa de cobertura de abastecimento de água potável nas zonas rurais passou de 35 por cento para 42 por cento e nas zonas urbanas de 33 por cento, em 2002 para 37por cento em 2005; no âmbito da expansão do acesso da população à energia eléctrica, foram electrificadas todas as sedes distritais, das quais 59 ligadas à Rede Nacional de Energia e as restantes abastecidas por sistemas isolados a diesel e a gás natural. Sublinha-se, também, as orientações para fazer face ao crescente aumento do preço do combustível no mercado internacional, fomentando, nomeadamente, a utilização de energias alternativas e renováveis, usando o potencial agrícola do país.
Neste contexto, foi lançada junto da população a campanha nacional para a produção e aproveitamento da jatropha – espécie de arbusto originário da América Central cujas sementes oleaginosas são usadas na industria farmacêutica e na produção de combustível dito «limpo» - como matéria-prima potencial para a produção de biodiesel.
Destaque foi dado, também, à assinatura definitiva da reversão dos 85 por cento das acções da Hidroeléctrica de Cabora Bassa (HCB) para Moçambique, considerando que «este valioso empreendimento económico irá contribuir de forma galopante no desenvolvimento sócio-económico do país, constituindo desta forma independência económica e consubstancia a acção da HCB na luta contra a pobreza». O Programa aprovado no Congresso coloca, como um dos objectivos na área da energia, o aumento dos rendimentos do sector energético através do incentivo de exportação da energia eléctrica para os países vizinhos.
Combate sem tréguas
Além da pobreza absoluta o grande problema social que coloca maiores preocupações da FRELIMO e do Estado Moçambicano é a taxa de prevalência do HIV/SIDA que, em 2005 já atingia 16 por cento da população, verificando-se cerca de 500 novas infecções diárias. Um quadro dramático que está a exigir grandes esforços na educação para a prevenção e na prestação de assistência médica a todo o povo, independentemente da sua capacidade económica.
A FRELIMO, no quadro do multipartidarismo é a força política mais votada, tendo obtido nas eleições legislativas de 2004 62 por cento dos votos e aumentado, relativamente às eleições de 1999, o número de deputados em todos os círculos eleitorais, excepto na província e cidade de Maputo.
À participação político-eleitoral dos cidadãos está a ser dada particular atenção. A abstenção nas eleições tem aumentado sucessivamente, por isso é considerado ser necessário inverter esta tendência estimulando o recenseamento e a cidadania, também através do voto.
Na presença de dezenas de delegações de partidos e organizações estrangeiras foi sublinhado que libertar a terra e os homens da exploração e da dominação colonial foi a causa defendida pela FRELIMO, dando o seu contributo para a construção de um futuro de paz e progresso para os povos africanos.
Hoje, a FRELIMO reafirma o seu empenhamento no processo de integração política, económica, social e cultural através do estabelecimento e reforço dos laços especiais de amizade e cooperação com os países do mundo em geral e da África Austral em particular.
A democracia participativa, onde todos são chamados a tomar parte na concretização das orientações e objectivos e o controlo de execução de decisões foram valorizados nos documentos apresentados ao Congresso e nas intervenções dos delegados.
Num país em que 54 por cento da população vive em situação de pobreza absoluta (em 1997 a percentagem era de 69 por cento), a FRELIMO assume o desenvolvimento económico e social e o combate à pobreza como um dos seus objectivos principais e preconiza o Distrito como o pólo de desenvolvimento e a base da planificação. Na convocatória do 9º Congresso pode ler-se que «é no distrito que cresce o milho, corre a água dos rios, é no distrito que se encontram as machambas e estradas, que mais se faz sentir a necessidade das escolas, hospitais, fontanários, telefones, electricidade, rádio e televisão, bolas e campos de futebol, esquadras da polícia».
Grande parte da população do país, 70 por cento, vive em zonas rurais onde a agricultura desempenha um papel importante para a subsistência da maioria dos agregados familiares. A FRELIMO defende que o desenvolvimento económico de Moçambique depende, em grande medida, da utilização sustentável da terra e advoga o princípio da manutenção da propriedade do Estado sobre a terra como fonte de criação de riqueza para os moçambicanos. Considera, também, a indústria um dos factores determinantes para o desenvolvimento económico e defende a necessidade de se diversificar o tecido industrial.
Made in Mozambique
É notório o estímulo ao consumo de produtos nacionais e de diversas formas e mensagens parece popularizada a campanha «Made in Mozambique».
Durante o Congresso perpassa a ideia e o sentimento de que Moçambique está num processo de mudança com impactos positivos na sociedade. As intervenções dos delegados das várias organizações transmitiam as realizações verificadas e colocavam novos objectivos para uma vida melhor e um país independente.
Alguns exemplos que o demonstram: a taxa de cobertura de abastecimento de água potável nas zonas rurais passou de 35 por cento para 42 por cento e nas zonas urbanas de 33 por cento, em 2002 para 37por cento em 2005; no âmbito da expansão do acesso da população à energia eléctrica, foram electrificadas todas as sedes distritais, das quais 59 ligadas à Rede Nacional de Energia e as restantes abastecidas por sistemas isolados a diesel e a gás natural. Sublinha-se, também, as orientações para fazer face ao crescente aumento do preço do combustível no mercado internacional, fomentando, nomeadamente, a utilização de energias alternativas e renováveis, usando o potencial agrícola do país.
Neste contexto, foi lançada junto da população a campanha nacional para a produção e aproveitamento da jatropha – espécie de arbusto originário da América Central cujas sementes oleaginosas são usadas na industria farmacêutica e na produção de combustível dito «limpo» - como matéria-prima potencial para a produção de biodiesel.
Destaque foi dado, também, à assinatura definitiva da reversão dos 85 por cento das acções da Hidroeléctrica de Cabora Bassa (HCB) para Moçambique, considerando que «este valioso empreendimento económico irá contribuir de forma galopante no desenvolvimento sócio-económico do país, constituindo desta forma independência económica e consubstancia a acção da HCB na luta contra a pobreza». O Programa aprovado no Congresso coloca, como um dos objectivos na área da energia, o aumento dos rendimentos do sector energético através do incentivo de exportação da energia eléctrica para os países vizinhos.
Combate sem tréguas
Além da pobreza absoluta o grande problema social que coloca maiores preocupações da FRELIMO e do Estado Moçambicano é a taxa de prevalência do HIV/SIDA que, em 2005 já atingia 16 por cento da população, verificando-se cerca de 500 novas infecções diárias. Um quadro dramático que está a exigir grandes esforços na educação para a prevenção e na prestação de assistência médica a todo o povo, independentemente da sua capacidade económica.
A FRELIMO, no quadro do multipartidarismo é a força política mais votada, tendo obtido nas eleições legislativas de 2004 62 por cento dos votos e aumentado, relativamente às eleições de 1999, o número de deputados em todos os círculos eleitorais, excepto na província e cidade de Maputo.
À participação político-eleitoral dos cidadãos está a ser dada particular atenção. A abstenção nas eleições tem aumentado sucessivamente, por isso é considerado ser necessário inverter esta tendência estimulando o recenseamento e a cidadania, também através do voto.
Na presença de dezenas de delegações de partidos e organizações estrangeiras foi sublinhado que libertar a terra e os homens da exploração e da dominação colonial foi a causa defendida pela FRELIMO, dando o seu contributo para a construção de um futuro de paz e progresso para os povos africanos.
Hoje, a FRELIMO reafirma o seu empenhamento no processo de integração política, económica, social e cultural através do estabelecimento e reforço dos laços especiais de amizade e cooperação com os países do mundo em geral e da África Austral em particular.