CT usa linguagem do patronato
O boletim informativo da célula de trabalhadores da Autoeuropa do PCP, «O faísca» alerta para a linguagem que tem sido utilizada pela Comissão de Trabalhadores (CT), por considerar ser «tirada a papel químico de tomadas de posição do patronato em que acusam os trabalhadores de todos os males».
A CT insinuou que «quem não está de acordo com a sua política de cedência «são os responsáveis por políticas que já foram testadas no País e no distrito com resultados desastrosos para milhares de trabalhadores».
Para a célula comunista, o uso desta linguagem deve-se a «problemas de consciência» e sublinha que «não existe caso algum no nosso País em que empresas tenham encerrado ou deslocalizado, ou ainda que as crises pelas quais o nosso País tem passado sejam resultado da contestação ou da luta dos trabalhadores».
Por isso, «O faísca» pergunta à maioria dos membros da CT «se é esta a “esquerda moderna” que defendem, lembrando que os direitos que agora estão a perder «foram conquistados com a luta de gerações anteriores».
O boletim denuncia que «não é da competência da CT negociar matérias de contratação colectiva», que diz ser ilegal. Em consequência alerta para a sua nulidade e informa que «qualquer trabalhador, assim que o entenda, pode recorrer judicialmente».
A célula comunista considera o acordo «ilegal» e negativo porque, a cada negociação, a empresa tem destruído direitos, nomeadamente com a aceitação de aumentos salariais para dois anos.
As remunerações têm-se «reduzido substancialmente», numa altura em que a Autoeuropa apresentou resultados líquidos, em 2005, de mais de 36 milhões de euros.
A CT insinuou que «quem não está de acordo com a sua política de cedência «são os responsáveis por políticas que já foram testadas no País e no distrito com resultados desastrosos para milhares de trabalhadores».
Para a célula comunista, o uso desta linguagem deve-se a «problemas de consciência» e sublinha que «não existe caso algum no nosso País em que empresas tenham encerrado ou deslocalizado, ou ainda que as crises pelas quais o nosso País tem passado sejam resultado da contestação ou da luta dos trabalhadores».
Por isso, «O faísca» pergunta à maioria dos membros da CT «se é esta a “esquerda moderna” que defendem, lembrando que os direitos que agora estão a perder «foram conquistados com a luta de gerações anteriores».
O boletim denuncia que «não é da competência da CT negociar matérias de contratação colectiva», que diz ser ilegal. Em consequência alerta para a sua nulidade e informa que «qualquer trabalhador, assim que o entenda, pode recorrer judicialmente».
A célula comunista considera o acordo «ilegal» e negativo porque, a cada negociação, a empresa tem destruído direitos, nomeadamente com a aceitação de aumentos salariais para dois anos.
As remunerações têm-se «reduzido substancialmente», numa altura em que a Autoeuropa apresentou resultados líquidos, em 2005, de mais de 36 milhões de euros.