Polícia carrega sobre manifestantes
Milhares de pessoas que se manifestavam contra o governo húngaro foram cercados numa das principais avenidas de Budapeste pela polícia de choque que investiu contra a multidão com três canhões de água, gás lacrimogéneo, gás pimenta e balas de borracha.
Os confrontos nas ruas próximas ao Parlamento começaram cerca de duas horas após o final da cerimónia comemorativa do golpe anti-socialista de 1956, que decorreu, segunda-feira, 23, no Parlamento e reuniu 16 chefes de Estado e vários primeiros-ministros.
Durante a manhã, como refere o despacho da Agência Lusa, «os governantes e chefes de Estado europeus exaltaram a nobreza dos valores de uma revolta contra a opressão e pela liberdade. Duas horas depois de terem partido, as ruas de Budapeste negavam com estrondo e amplificação mediática (a maioria dos jornalistas deslocados a Budapeste ainda se encontravam na cidade) o que havia sido proclamado.»
As brutais cargas das forças anti-motim atingiram manifestantes e simples transeuntes. Várias pessoas ficaram feridas e foram efectuadas numerosas detenções.
Nas últimas semanas, Budapeste tem sido palco de manifestações maciças exigindo a demissão do primeiro-ministro, Ferenc Gyurcsany, que reconheceu ter mentido e ocultado o programa de austeridade para poder ganhar as eleições de Abril passado.
Os confrontos nas ruas próximas ao Parlamento começaram cerca de duas horas após o final da cerimónia comemorativa do golpe anti-socialista de 1956, que decorreu, segunda-feira, 23, no Parlamento e reuniu 16 chefes de Estado e vários primeiros-ministros.
Durante a manhã, como refere o despacho da Agência Lusa, «os governantes e chefes de Estado europeus exaltaram a nobreza dos valores de uma revolta contra a opressão e pela liberdade. Duas horas depois de terem partido, as ruas de Budapeste negavam com estrondo e amplificação mediática (a maioria dos jornalistas deslocados a Budapeste ainda se encontravam na cidade) o que havia sido proclamado.»
As brutais cargas das forças anti-motim atingiram manifestantes e simples transeuntes. Várias pessoas ficaram feridas e foram efectuadas numerosas detenções.
Nas últimas semanas, Budapeste tem sido palco de manifestações maciças exigindo a demissão do primeiro-ministro, Ferenc Gyurcsany, que reconheceu ter mentido e ocultado o programa de austeridade para poder ganhar as eleições de Abril passado.