Mais atenção às crianças!
A comissão das Questões Sociais da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP promoveu, dia 7, na Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, uma mesa-redonda sobre actual realidade das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ). A iniciativa contou com a participação de Paulo Loya, Jorge Machado e António Neto.
Mais de duas dezenas de técnicos e pessoas ligadas às questões sociais, nomeadamente, das CPCJ enriqueceram o debate com um conjunto de dados, preocupações, sugestões e medidas que demonstram interesse e preocupação pela actual situação.
As matérias relativas às competências, falta de meios técnicos e humanos, excessivo número de processos por técnico, a falta de projectos de intervenção comunitária, a falta de efectiva lógica de parceria e de trabalho em rede, escassez de equipamentos de acolhimento e falta de acompanhamento adequado dos casos sinalizados foram objecto de profunda e valiosa análise.
Não se deixou de relevar a crescente desresponsabilização do Estado das suas funções sociais e o aumento dos casos nas CPCJ resultantes das políticas económicas e sociais neoliberais dos sucessivos governos. Foram ainda abordadas as condições de acolhimento dirigidas por algumas IPSS que culminaram em acontecimentos recentes preocupantes no Porto resultantes de falta de acompanhamento e fiscalização do Ministério da Tutela.
A importância das CPCJ na promoção dos direitos do principal capital futuro que são as crianças e jovens determinam outra atenção, afirmou-se no encontro. Foram sugeridas ainda medidas de apoio e intervenção que envolvem todos os parceiros, designadamente ao nível da educação e saúde, o que responsabiliza o Estado.
Mais de duas dezenas de técnicos e pessoas ligadas às questões sociais, nomeadamente, das CPCJ enriqueceram o debate com um conjunto de dados, preocupações, sugestões e medidas que demonstram interesse e preocupação pela actual situação.
As matérias relativas às competências, falta de meios técnicos e humanos, excessivo número de processos por técnico, a falta de projectos de intervenção comunitária, a falta de efectiva lógica de parceria e de trabalho em rede, escassez de equipamentos de acolhimento e falta de acompanhamento adequado dos casos sinalizados foram objecto de profunda e valiosa análise.
Não se deixou de relevar a crescente desresponsabilização do Estado das suas funções sociais e o aumento dos casos nas CPCJ resultantes das políticas económicas e sociais neoliberais dos sucessivos governos. Foram ainda abordadas as condições de acolhimento dirigidas por algumas IPSS que culminaram em acontecimentos recentes preocupantes no Porto resultantes de falta de acompanhamento e fiscalização do Ministério da Tutela.
A importância das CPCJ na promoção dos direitos do principal capital futuro que são as crianças e jovens determinam outra atenção, afirmou-se no encontro. Foram sugeridas ainda medidas de apoio e intervenção que envolvem todos os parceiros, designadamente ao nível da educação e saúde, o que responsabiliza o Estado.