Prostituição serve para pagar estudos

O número de estudantes britânicas que recorrem à prostituição para pagar as matrículas no ensino superior cresceu 50 por cento desde 2000, de acordo com um estudo da Universidade Kingston, divulgado no domingo.
Uma em cada dez estudantes afirma conhecer colegas que tinham trabalhado em clubes de strip tease, salões de massagens ou como acompanhantes para pagar a universidade. Seis por cento disse conhecer estudantes que se dedicam directamente à prostituição.
«Os números conhecidos apontam para um aumento de 50 por cento da prostituição estudantil, o que se explica com o agravamento dos problemas económicos», afirmou Ron Roberts, psicólogo e autor do estudo, citado pela Lusa.
As matrículas universitárias – introduzidas pela primeira vez em 1998 – subiram de 1500 para 4500 euros na maioria das instituições de ensino superior britânicas. Os encargos médios para um universitário até à obtenção da licenciatura ascendiam a 13400 euros no ano passado. O banco Natwest calcula que, se forem tidas em conta as dívidas privadas, um estudante que frequente agora o primeiro ano poderá ter de pagar mais de 22 mil euros no final do curso.


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