Eles sabem - mas não sonham
Sabem.
Sabem tão bem que para eles parece haver algo de inibidor naquela festa. E a principal razão está na sua marca: iniludivelmente comunista. E também singular naquilo que apresenta - e representa: um campo tão vasto de cultura e vida popular.
Mas há outras razões para o ataque surdo que os poderes constituídos querem lançar contra a maior iniciativa anual do PCP: a inveja tem o seu peso político e traz consigo o cheiro rançoso a vingança. É hoje facto constatado, público e notório, que nenhuma outra força política em Portugal consegue realizar uma festa como a dos comunistas. É por isso que os roedores da verdade, que se apresentam cada vez mais como figurões da realidade, tentam onerá-la e, através dela, o partido e os seus amigos que a constróem e visitam.
Sem conseguirem quebrar-lhe o êxito ocorreu-lhes limitar por «via legal» os fundos que sustentam a própria iniciativa. Esta trampolinice tem uma tradução obrigatória: não permitiremos que os comunistas façam o que nós não conseguimos fazer...
A ver vamos.
Quem tem assim tanto medo da Festa é porque tem medo que as ideias e propostas dos comunistas sejam mais conhecidas. E é pena. Com isso fica prejudicado o país na sua legítima ambição de ser outro, de se libertar uma vez por todas da sufocante mediocridade que o impeliu a um atraso de meio século. E que ainda tem no poder a visão mesquinha do servo liberto receoso de encarar e determinar o seu próprio futuro de liberdade. Fazem de Portugal um país de pedinchice, de esmola caritativa, de chamamento à contribuição por pena.
Fazem-se muitos apelos e elogios ao trabalho voluntário. Mas essa gente teme medo do grande alargar de braços e da acção colectiva que se expressa na Festa, num trabalho que não carece de elogios e se sente retribuído pela sua contribuição para alcançar um objectivo em que se está empenhado, para pôr em prática uma ideia, para ajudar no avanço de um ideal.
Erguer a Festa e realizá-la não é só um trabalho colectivo. É voluntário. E a incrível força, a imaginação alegre e criativa de quem consegue um bom resultado de equipa está longe de agradar aos que não querem a mudança ou não acreditam nela e se acoitam na fraqueza da subordinação.
Mas a Festa está protegida, De mão em mão, de gesto em gesto, de punho em punho, ela cria três dias de imaginação real, que se altera de ano a ano, melhora formas e combina conteúdos em pensamentos harmónicos.
Estou a ver a reacção desses inimigos da Festa vendo-a entrar no Guiness, de punho erguido e bandeira desfraldada. Ficarão amarelados ante três toneladas de arroz de marisco (avançam os camaradas do Algarve), quatro toneladas de cozido à portuguesa (avançam os do norte), e cinco toneladas de leitão de Negrais (avançam os do centro, pois)!
Estejam descansados, essa decisão ainda não foi tomada, Quem sabe, no próximo ano...
Tomem cuidado os que desejam sabotar a Festa à custa de golpismos.
Eles não sabem, nem sonham, a força que a Festa
tem...
Sabem tão bem que para eles parece haver algo de inibidor naquela festa. E a principal razão está na sua marca: iniludivelmente comunista. E também singular naquilo que apresenta - e representa: um campo tão vasto de cultura e vida popular.
Mas há outras razões para o ataque surdo que os poderes constituídos querem lançar contra a maior iniciativa anual do PCP: a inveja tem o seu peso político e traz consigo o cheiro rançoso a vingança. É hoje facto constatado, público e notório, que nenhuma outra força política em Portugal consegue realizar uma festa como a dos comunistas. É por isso que os roedores da verdade, que se apresentam cada vez mais como figurões da realidade, tentam onerá-la e, através dela, o partido e os seus amigos que a constróem e visitam.
Sem conseguirem quebrar-lhe o êxito ocorreu-lhes limitar por «via legal» os fundos que sustentam a própria iniciativa. Esta trampolinice tem uma tradução obrigatória: não permitiremos que os comunistas façam o que nós não conseguimos fazer...
A ver vamos.
Quem tem assim tanto medo da Festa é porque tem medo que as ideias e propostas dos comunistas sejam mais conhecidas. E é pena. Com isso fica prejudicado o país na sua legítima ambição de ser outro, de se libertar uma vez por todas da sufocante mediocridade que o impeliu a um atraso de meio século. E que ainda tem no poder a visão mesquinha do servo liberto receoso de encarar e determinar o seu próprio futuro de liberdade. Fazem de Portugal um país de pedinchice, de esmola caritativa, de chamamento à contribuição por pena.
Fazem-se muitos apelos e elogios ao trabalho voluntário. Mas essa gente teme medo do grande alargar de braços e da acção colectiva que se expressa na Festa, num trabalho que não carece de elogios e se sente retribuído pela sua contribuição para alcançar um objectivo em que se está empenhado, para pôr em prática uma ideia, para ajudar no avanço de um ideal.
Erguer a Festa e realizá-la não é só um trabalho colectivo. É voluntário. E a incrível força, a imaginação alegre e criativa de quem consegue um bom resultado de equipa está longe de agradar aos que não querem a mudança ou não acreditam nela e se acoitam na fraqueza da subordinação.
Mas a Festa está protegida, De mão em mão, de gesto em gesto, de punho em punho, ela cria três dias de imaginação real, que se altera de ano a ano, melhora formas e combina conteúdos em pensamentos harmónicos.
Estou a ver a reacção desses inimigos da Festa vendo-a entrar no Guiness, de punho erguido e bandeira desfraldada. Ficarão amarelados ante três toneladas de arroz de marisco (avançam os camaradas do Algarve), quatro toneladas de cozido à portuguesa (avançam os do norte), e cinco toneladas de leitão de Negrais (avançam os do centro, pois)!
Estejam descansados, essa decisão ainda não foi tomada, Quem sabe, no próximo ano...
Tomem cuidado os que desejam sabotar a Festa à custa de golpismos.
Eles não sabem, nem sonham, a força que a Festa
tem...