África lança segunda Década de Educação
Os ministros africanos da Educação lançaram a segunda Década da Educação para o continente, num encontro realizado em Maputo, na sexta-feira. Esta iniciativa inclui um plano de acção até 2015 e procura integrar as metas assumidas na primeira Década da Educação, que praticamente não foram alcançadas.
A segunda Década de Educação pretende introduzir a cultura africana nos currículos, para que as comunidades tenham um papel activo e participem no projecto de transformação dos programas escolares.
Durante o encontro, o ministro da Educação e Cultura de Moçambique, Aires Ali, defendeu que os planos «devem traduzir-se em acções concretas, para atacar os problemas e as lacunas patentes nos sistemas educativos africanos».
Em África, 45 milhões de crianças em idade escolar estão fora da escola. Especificamente em relação a Moçambique, dados oficiais indicam que 67 por cento das mulheres adultas e 52 por cento dos homens não sabem ler, escrever e contar.
O governo de Angola anunciou, também na sexta-feira, que a taxa de analfabetismo no seu país desceu de 65 para 33 por cento em quatro anos, entre 2002 e 2006. «Se tivermos em conta os investimentos feitos na educação desde Abril de 2002, altura em que chegou a paz, podemos acreditar que conseguiremos erradicar o analfabetismo antes de 2015», comentou a directora nacional do Ensino Geral, Luísa Grilo, citada pela agência Lusa.
A segunda Década de Educação pretende introduzir a cultura africana nos currículos, para que as comunidades tenham um papel activo e participem no projecto de transformação dos programas escolares.
Durante o encontro, o ministro da Educação e Cultura de Moçambique, Aires Ali, defendeu que os planos «devem traduzir-se em acções concretas, para atacar os problemas e as lacunas patentes nos sistemas educativos africanos».
Em África, 45 milhões de crianças em idade escolar estão fora da escola. Especificamente em relação a Moçambique, dados oficiais indicam que 67 por cento das mulheres adultas e 52 por cento dos homens não sabem ler, escrever e contar.
O governo de Angola anunciou, também na sexta-feira, que a taxa de analfabetismo no seu país desceu de 65 para 33 por cento em quatro anos, entre 2002 e 2006. «Se tivermos em conta os investimentos feitos na educação desde Abril de 2002, altura em que chegou a paz, podemos acreditar que conseguiremos erradicar o analfabetismo antes de 2015», comentou a directora nacional do Ensino Geral, Luísa Grilo, citada pela agência Lusa.