Passageiros indianos maltratados
O governo de Nova Deli apresentou, na sexta-feira, 25, um protesto formal pela detenção na Holanda de 12 muçulmanos indianos, acusados de pretenderem fazer explodir um avião em pleno voo.
O incidente, considerado por partidos da oposição na Índia como fruto de racismo, ocorreu na quarta-feira, 24, a bordo de um aparelho norte-americano, Northwest Airlines, que transportava 149 passageiros com destino a Bombaim.
O comportamento de um grupo de indianos, constituído por dois cozinheiros e dez comerciantes de vestuário que regressavam de um certame realizado na ilha de Trinidade, terá levado o piloto a regressar ao aeroporto de Amsterdão, pouco depois de ter descolado.
Contudo, para além dos seus trajes muçulmanos, dos telemóveis e computadores que traziam consigo e do facto de não terem apertado os cintos de segurança durante a descolagem, nenhuma outra atitude «suspeita» foi apontada ao grupo. Mas foi o bastante para que os dois agentes que viajavam no avião interviessem, algemando os 12 indianos no interior do aparelho, até serem entregues às autoridades holandesas que os mantiveram detidos no aeroporto 30 horas.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia explicou que o protesto apresentado pelo seu governo deveu-se à forma como o processo foi conduzido e ao tratamento a que os detidos foram sujeitos.
Segundo o testemunho de um passageiro holandês que seguia abordo do avião, os doze indianos foram «tratados como cães, de forma desumana».
Desde a alegada descoberta de uma conspiração terrorista na Grã-Bretanha têm-se multiplicado os alarmes aéreos sempre com motivos que se revelam infundados.
O incidente, considerado por partidos da oposição na Índia como fruto de racismo, ocorreu na quarta-feira, 24, a bordo de um aparelho norte-americano, Northwest Airlines, que transportava 149 passageiros com destino a Bombaim.
O comportamento de um grupo de indianos, constituído por dois cozinheiros e dez comerciantes de vestuário que regressavam de um certame realizado na ilha de Trinidade, terá levado o piloto a regressar ao aeroporto de Amsterdão, pouco depois de ter descolado.
Contudo, para além dos seus trajes muçulmanos, dos telemóveis e computadores que traziam consigo e do facto de não terem apertado os cintos de segurança durante a descolagem, nenhuma outra atitude «suspeita» foi apontada ao grupo. Mas foi o bastante para que os dois agentes que viajavam no avião interviessem, algemando os 12 indianos no interior do aparelho, até serem entregues às autoridades holandesas que os mantiveram detidos no aeroporto 30 horas.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia explicou que o protesto apresentado pelo seu governo deveu-se à forma como o processo foi conduzido e ao tratamento a que os detidos foram sujeitos.
Segundo o testemunho de um passageiro holandês que seguia abordo do avião, os doze indianos foram «tratados como cães, de forma desumana».
Desde a alegada descoberta de uma conspiração terrorista na Grã-Bretanha têm-se multiplicado os alarmes aéreos sempre com motivos que se revelam infundados.