Fogos em áreas protegidas

«Os Verdes» alertam para a falta de meios

O Partido Ecologista «Os Verdes» pediu explicações ao Governo sobre os fogos florestais em áreas protegidas, questionando sobre a relação entre o «aumento» de incêndios e a «eterna escassez de meios de vigilância».
Este ano os incêndios já atingiram áreas protegidas como as dos parques naturais da Serra do Gerês, do Litoral Norte, do Douro Internacional, do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ou do Vale do Guadiana.
Em requerimento dirigido ao Ministério do Ambiente, subscrito pela deputada Heloísa Apolónia, o Partido Ecologista «Os Verdes» salienta a «grave carência» de vigilantes da natureza e a «enorme falta» de meios técnicos necessários à vigilância, nomeadamente o transporte.
«No Parque Natural da Arrábida dá-se até o caso de o sistema de video-vigilânca instalado estar pouco operacional, na medida em que quase metade das câmaras estão inoperativas neste momento», exemplifica a deputada ecologista, antes de lembrar, por outro lado, a perda de património de grande valor natural ocorrida ao longo dos anos, não obstante as continuadas promessas, «de ano para ano», do Ministério do Ambiente no sentido do reforço de meios com a garantia de eficácia máxima.
No requerimento, «Os Verdes» pedem ainda esclarecimentos ao Governo sobre o que tem sido feito ao nível da reflorestação das áreas ardidas nas zonas protegidas.


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