No Crato

Presidente quer silenciar oposição

A Comissão Coordenadora Concelhia do Crato da CDU acusou o presidente da câmara municipal daquele concelho do Norte Alentejano de prosseguir a política do «quero, posso e mando, como se fosse dono» da autarquia.
Esta posição surge após a decisão do edil, Correia da Luz, de impedir que os vereadores em regime de não permanência fizessem verbalmente três declarações de voto sobre deliberações tomadas pelo executivo municipal.
«É nosso dever denunciar publicamente este comportamento prepotente, não democrático e desrespeitador da Lei assumido arrogantemente pelo presidente da C.M. do Crato», sublinha a Coordenadora da CDU, em nota aos órgãos de comunicação social.
No texto, sublinhado é o facto de a acta da reunião camarária em que ocorreu este lamentável episódio nada constar sobre o comportamento do autarca nem sobre qualquer uma das várias intervenções proferidas pelos vereadores que quiseram fazer a sua declaração de voto.
Isto só acontece porque o autarca «quer silenciar a actividade e as iniciativas daqueles vereadores e não quer que fiquem registadas em acta as provas e factos que o possam incriminar», acusa a CDU, que diz que assim se vê a «democracia» imposta por Correia da Luz em terras do Crato.


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