«De férias descansado»
A central de comunicação deste Governo, no exercício das suas «reconhecidas qualidades de eficácia», abrilhantando ao milímetro cada segundo de exposição mediática de J.Sócrates, e de «discrição», determinando inapelavelmente quem, como e quando fala (ou não) pelo Governo, preparou com os directores de certos media dominantes (como é frequente), esta linha de mistificação e propaganda de que o P.Ministro vai «de férias descansado».
Na «operação» - como definem os «experts» da «comunidade de informações» que enxameiam o seu gabinete -, além das palavras de J.Sócrates, ditas num «passeio da corte» a Portalegre, e das suas «razões» - comprovadamente virtuais -, de que «os resultados estão a aparecer e o país está a recuperar da crise», teve papel decisivo a cuidada encomenda prévia de «opinião publicada» e o coincidente «barómetro» de «popularidade em alta» e «recuperação do estado de graça» do P.Ministro. Tudo como determinam os «spin doctors» (doutores em manipulação) para assegurar «credibilidade» à mistificação.
Para o que importa, fica dito que J.Sócrates goza as suas férias «descansado», o que presumivelmente acontece porque decorre, conforme a agenda do governo PS, o assalto ao regime democrático constitucional, com vista à sua completa reconfiguração consoante os interesses do grande capital.
E os grandes senhores do dinheiro - que estão também no gozo das suas «ricas e merecidas férias» -, do alto das suas fortunas, que cresceram em 2005 em média 13% (deve ter sido bem mais), têm óptimas razões para um descanso refastelado e «contentinho», porque aos 71,5% que aumentaram os lucros da banca em 2005, juntam-se agora novos acréscimos de ganhos entre 25 e 40% dos quatro maiores bancos privados, só no primeiro semestre de 2006.
«De férias descansado» está também o PSD, e bem merece com o esfalfamento que passou no «dia do cão» e noutras magnas questões de «dramático desacordo» com este governo, ou para esconder a inveja por ser o PS o paladino e condestável dos grandes interesses.
Todos eles – PS, PSD e grandes interesses – aí estão juntinhos nas suas «férias descansadas», porque as suas políticas essas nunca sossegam, no desgraçado caminho do declínio nacional, contra os trabalhadores e o povo.
E por isso não há tempo de férias na nossa intervenção colectiva. As grandes lutas de massas de amanhã preparam-se hoje, no caminho da ruptura com a política de classe ao serviço aos grandes interesses. Pela transformação social, para abrir as portas do futuro.
Na «operação» - como definem os «experts» da «comunidade de informações» que enxameiam o seu gabinete -, além das palavras de J.Sócrates, ditas num «passeio da corte» a Portalegre, e das suas «razões» - comprovadamente virtuais -, de que «os resultados estão a aparecer e o país está a recuperar da crise», teve papel decisivo a cuidada encomenda prévia de «opinião publicada» e o coincidente «barómetro» de «popularidade em alta» e «recuperação do estado de graça» do P.Ministro. Tudo como determinam os «spin doctors» (doutores em manipulação) para assegurar «credibilidade» à mistificação.
Para o que importa, fica dito que J.Sócrates goza as suas férias «descansado», o que presumivelmente acontece porque decorre, conforme a agenda do governo PS, o assalto ao regime democrático constitucional, com vista à sua completa reconfiguração consoante os interesses do grande capital.
E os grandes senhores do dinheiro - que estão também no gozo das suas «ricas e merecidas férias» -, do alto das suas fortunas, que cresceram em 2005 em média 13% (deve ter sido bem mais), têm óptimas razões para um descanso refastelado e «contentinho», porque aos 71,5% que aumentaram os lucros da banca em 2005, juntam-se agora novos acréscimos de ganhos entre 25 e 40% dos quatro maiores bancos privados, só no primeiro semestre de 2006.
«De férias descansado» está também o PSD, e bem merece com o esfalfamento que passou no «dia do cão» e noutras magnas questões de «dramático desacordo» com este governo, ou para esconder a inveja por ser o PS o paladino e condestável dos grandes interesses.
Todos eles – PS, PSD e grandes interesses – aí estão juntinhos nas suas «férias descansadas», porque as suas políticas essas nunca sossegam, no desgraçado caminho do declínio nacional, contra os trabalhadores e o povo.
E por isso não há tempo de férias na nossa intervenção colectiva. As grandes lutas de massas de amanhã preparam-se hoje, no caminho da ruptura com a política de classe ao serviço aos grandes interesses. Pela transformação social, para abrir as portas do futuro.