Itália

Serviços secretos apoiaram raptos da CIA

Os serviços de informações italianos (SISMI) não só colaboraram com a agência norte-americana CIA no sequestro do imã Abú Omar, efectuado em Fevereiro de 2003, na cidade de Milão, como recolheram informações sobre outras três pessoas que a CIA pretendia deter em solo italiano.
As revelações foram feitas em tribunal pelo ex-director da primeira divisão do SISMI, Gustavo Pignero, que é um dos arguidos no caso do rapto de Omar, citado na edição de sábado, 29, do diário La Repubblica.
Pignero declarou aos juízes, em 11 de Julho, que teve conhecimento dos planos da CIA através do responsável máximo da Agência em Itália, Jeff Castelli, embora este não lhe tenha dado «um documento oficial». «Era uma simples lista», disse Pignero, precisando que entre os alvos havia «uma pessoa de Turim, outra de Nápoles, o Imã de Milão e uma de Verceli», uma localidade do Piemonte .
O ex-responsável dos SISMI admitiu que Marco Mancini, o número dois dos serviços, o informara de que tinha dado luz verde às investigações do «suspeito de Turin e de Abú Omar», mas alegou desconhecer quem as realizou.


Mais artigos de: Europa

Espanha reconhece vítimas do franquismo

Quando se cumprem 70 anos sobre o golpe fascista contra a II República, o governo de José Rodrigues Zapatero aprovou um projecto de lei que prevê o reconhecimento público e reparação das vítimas do franquismo.

Greve corta tráfego

Cerca de 600 trabalhadores da Ibéria, do serviço de terra, ocuparam, na sexta-feira, 28, as pistas do aeroporto de Barcelona, paralisando durante todo o dia o tráfego aéreo.

HP volta a admitir pessoal

Em Setembro de 2005, a Hewlett-Packard anunciou a intenção de despedir cerca de seis mil trabalhadores na Europa, dos quais 1240 em França. Face à pressão dos sindicatos e poderes públicos franceses, a multinacional americana aceitou baixar aquele número para 853, mas em troca exigiu a revogação das 35 horas semanais....

Fosso salarial afecta mulheres

As mulheres britânicas teriam de esperar 150 anos para, ao ritmo actual, atingirem o nível salarial dos seus colegas masculinos. A conclusão é de um grupo de especialistas da Escola de Ciências Económicas de Londres (LSE), cujo estudo foi publicado na sexta-feira, 28, pelo diário The Times.Assinalando que o fosso...

O reinado das transnacionais

O capitalismo sempre se desenvolveu no contexto de uma nação, com a participação activa do estado. Foi o estado que promoveu o capital monopolista. É do capitalismo monopolista de estado e das necessidades de expansão do capital que, no começo da década de 70, coincidindo com a dita «globalização», se deu um salto na...