Serviços secretos apoiaram raptos da CIA
Os serviços de informações italianos (SISMI) não só colaboraram com a agência norte-americana CIA no sequestro do imã Abú Omar, efectuado em Fevereiro de 2003, na cidade de Milão, como recolheram informações sobre outras três pessoas que a CIA pretendia deter em solo italiano.
As revelações foram feitas em tribunal pelo ex-director da primeira divisão do SISMI, Gustavo Pignero, que é um dos arguidos no caso do rapto de Omar, citado na edição de sábado, 29, do diário La Repubblica.
Pignero declarou aos juízes, em 11 de Julho, que teve conhecimento dos planos da CIA através do responsável máximo da Agência em Itália, Jeff Castelli, embora este não lhe tenha dado «um documento oficial». «Era uma simples lista», disse Pignero, precisando que entre os alvos havia «uma pessoa de Turim, outra de Nápoles, o Imã de Milão e uma de Verceli», uma localidade do Piemonte .
O ex-responsável dos SISMI admitiu que Marco Mancini, o número dois dos serviços, o informara de que tinha dado luz verde às investigações do «suspeito de Turin e de Abú Omar», mas alegou desconhecer quem as realizou.
As revelações foram feitas em tribunal pelo ex-director da primeira divisão do SISMI, Gustavo Pignero, que é um dos arguidos no caso do rapto de Omar, citado na edição de sábado, 29, do diário La Repubblica.
Pignero declarou aos juízes, em 11 de Julho, que teve conhecimento dos planos da CIA através do responsável máximo da Agência em Itália, Jeff Castelli, embora este não lhe tenha dado «um documento oficial». «Era uma simples lista», disse Pignero, precisando que entre os alvos havia «uma pessoa de Turim, outra de Nápoles, o Imã de Milão e uma de Verceli», uma localidade do Piemonte .
O ex-responsável dos SISMI admitiu que Marco Mancini, o número dois dos serviços, o informara de que tinha dado luz verde às investigações do «suspeito de Turin e de Abú Omar», mas alegou desconhecer quem as realizou.