Trabalhadores sem receber
Com o fecho das instalações da Sociedade de Porcelanas, em Coimbra, os últimos 20 trabalhadores foram atirados para o desemprego, após seis anos de luta pela manutenção da laboração da empresa. A acusação é da célula do PCP na Sociedade de Porcelanas que, em comunicado do final do mês de Junho, denuncia a situação em que se encontram esses trabalhadores, em trabalhos de baixa remuneração e para os quais não estão habilitados, nem tão pouco lhes é dada formação.
Mas para além do desemprego, estes trabalhadores deparam-se agora com o incumprimento da decisão do Tribunal de Trabalho sobre o pagamento das indemnizações em prestações mensais. A administração da empresa, acusam os comunistas, não só não paga as prestações desde Abril como também não dá «qualquer justificação aos trabalhadores, os quais trata com arrogância».
A célula do PCP não esquece também o protocolo assinado entre a administração da empresa e a Câmara Municipal de Coimbra que prevê a construção de uma nova fábrica no Parque Industrial de Eiras, que até agora não foi cumprido. «Esperemos que não se repita o exemplo de especulação imobiliária dos terrenos da ex-Mondorel para a construção do Fórum», afirma o PCP.
Para a célula comunista, para o ataque aos trabalhadores, a administração da Sociedade de Porcelanas pode contar com o Governo. Já os trabalhadores só podem contar com o PCP e com a sua própria luta, aquela que efectivamente pode obrigar o patrão a recuar.
Mas para além do desemprego, estes trabalhadores deparam-se agora com o incumprimento da decisão do Tribunal de Trabalho sobre o pagamento das indemnizações em prestações mensais. A administração da empresa, acusam os comunistas, não só não paga as prestações desde Abril como também não dá «qualquer justificação aos trabalhadores, os quais trata com arrogância».
A célula do PCP não esquece também o protocolo assinado entre a administração da empresa e a Câmara Municipal de Coimbra que prevê a construção de uma nova fábrica no Parque Industrial de Eiras, que até agora não foi cumprido. «Esperemos que não se repita o exemplo de especulação imobiliária dos terrenos da ex-Mondorel para a construção do Fórum», afirma o PCP.
Para a célula comunista, para o ataque aos trabalhadores, a administração da Sociedade de Porcelanas pode contar com o Governo. Já os trabalhadores só podem contar com o PCP e com a sua própria luta, aquela que efectivamente pode obrigar o patrão a recuar.