PCP apela à intervenção dos eurodeputados
O deputado Pedro Guerreiro levou ao plenário do Parlamento Europeu, na segunda-feira, 2, a situação dramática que vivem os operários da fábrica da Opel na Azambuja, em luta pela salvaguarda do emprego e contra o encerramento da unidade.
Intervindo antes do período de ordem do dia, o deputado do PCP alertou para a ameaça de transferência da produção para outro país, decisão que provocaria a destruição de milhares de postos de trabalho directos e indirectos, com graves repercussões sociais e económicas.
Em ocasiões anteriores, lembrou, «o Parlamento Europeu aprovou diversas resoluções onde avança um conjunto de recomendações quanto às deslocalizações de empresas».
Neste contexto, Pedro Guerreiro considerou ser «da máxima importância que o Parlamento Europeu possa verificar junto da Comissão Europeia, quais as iniciativas que esta tomou» no sentido de aplicar as recomendações aprovadas.
Concretamente, o deputado comunista, que também já dirigiu duas perguntas escritas e uma oral ao executivo comunitário, apelou ao hemiciclo para que se certifique de que a Comissão está a «condicionar as ajudas comunitárias a acordos de longo prazo em matéria de emprego e de desenvolvimento local, como o Parlamento propõe»; mantém um «registo de incumprimentos contratuais praticados por empresas que se deslocalizaram e que beneficiaram directa ou indirectamente de incentivos públicos»; e quais os casos em que recusou a concessão ou exigiu «o reembolso do financiamento comunitário às empresas que não cumpriram integralmente os contratos celebrados»
Por outro lado, Pedro Guerreiro desafiou os eurodeputados a indagar sobre a adopção de medidas concretas de apoio aos trabalhadores e à recuperação económica das regiões atingidas por deslocalizações, bem como sobre a elaboração do código de conduta para evitar a deslocalização de empresas.
Delegação em Estrasburgo
Entretanto, na tarde da passada terça-feira, representantes dos trabalhadores da Opel da Azambuja e de outros países da Europa tinham agendada uma reunião pública, promovida por deputados do PCP e do Grupo da Esquerda Unitária Europeia nas instalações do PE, em Estrasburgo.
A iniciativa teve como objectivo avaliar a situação na unidade portuguesa e noutras fábricas da situadas na Europa, onde o grupo General Motors tem em curso um plano de reestruturação que implica a extinção de cerca de 30 mil postos de trabalho.
Em ocasiões anteriores, lembrou, «o Parlamento Europeu aprovou diversas resoluções onde avança um conjunto de recomendações quanto às deslocalizações de empresas».
Neste contexto, Pedro Guerreiro considerou ser «da máxima importância que o Parlamento Europeu possa verificar junto da Comissão Europeia, quais as iniciativas que esta tomou» no sentido de aplicar as recomendações aprovadas.
Concretamente, o deputado comunista, que também já dirigiu duas perguntas escritas e uma oral ao executivo comunitário, apelou ao hemiciclo para que se certifique de que a Comissão está a «condicionar as ajudas comunitárias a acordos de longo prazo em matéria de emprego e de desenvolvimento local, como o Parlamento propõe»; mantém um «registo de incumprimentos contratuais praticados por empresas que se deslocalizaram e que beneficiaram directa ou indirectamente de incentivos públicos»; e quais os casos em que recusou a concessão ou exigiu «o reembolso do financiamento comunitário às empresas que não cumpriram integralmente os contratos celebrados»
Por outro lado, Pedro Guerreiro desafiou os eurodeputados a indagar sobre a adopção de medidas concretas de apoio aos trabalhadores e à recuperação económica das regiões atingidas por deslocalizações, bem como sobre a elaboração do código de conduta para evitar a deslocalização de empresas.
Delegação em Estrasburgo
Entretanto, na tarde da passada terça-feira, representantes dos trabalhadores da Opel da Azambuja e de outros países da Europa tinham agendada uma reunião pública, promovida por deputados do PCP e do Grupo da Esquerda Unitária Europeia nas instalações do PE, em Estrasburgo.
A iniciativa teve como objectivo avaliar a situação na unidade portuguesa e noutras fábricas da situadas na Europa, onde o grupo General Motors tem em curso um plano de reestruturação que implica a extinção de cerca de 30 mil postos de trabalho.