Câmara de Setúbal contra demolição
A Direcção-Geral do Património apresentou à Câmara de Setúbal uma proposta que prevê a demolição do Convento de São Francisco para viabilizar um empreendimento comercial, mas a autarquia da CDU deverá chumbar o projecto, disse à Lusa fonte camarária.
O Convento de São Francisco deveria ter sido recuperado no âmbito de um projecto para a instalação no local de um colégio interno da Casa Pia de Lisboa com capacidade para 500 crianças e jovens.
O projecto de instalação do colégio não chegou a ser concluído e há alguns anos que se procurava uma solução alternativa para aquele espaço, mas a proposta de demolição do convento apanhou de surpresa os responsáveis da Câmara Municipal de Setúbal.
Segundo o vereador do Urbanismo na câmara de Setúbal, Aranha Figueiredo, «trata-se de um projecto que prevê a demolição de um pedaço importante da nossa memória colectiva, como é o convento de São Francisco, que foi construído em 1410 e que seria perfeitamente recuperável, uma vez que a estrutura do imóvel não está degradada».
«Por outro lado, a construção de uma zona comercial e de serviços nos termos em que foi proposta para o espaço do convento de São Francisco não está dentro dos limites estabelecidos pelo Plano Director Municipal», acrescentou Aranha Figueiredo, reafirmando a surpresa do município pela proposta da Direcção-Geral do Património.
O Convento de São Francisco deveria ter sido recuperado no âmbito de um projecto para a instalação no local de um colégio interno da Casa Pia de Lisboa com capacidade para 500 crianças e jovens.
O projecto de instalação do colégio não chegou a ser concluído e há alguns anos que se procurava uma solução alternativa para aquele espaço, mas a proposta de demolição do convento apanhou de surpresa os responsáveis da Câmara Municipal de Setúbal.
Segundo o vereador do Urbanismo na câmara de Setúbal, Aranha Figueiredo, «trata-se de um projecto que prevê a demolição de um pedaço importante da nossa memória colectiva, como é o convento de São Francisco, que foi construído em 1410 e que seria perfeitamente recuperável, uma vez que a estrutura do imóvel não está degradada».
«Por outro lado, a construção de uma zona comercial e de serviços nos termos em que foi proposta para o espaço do convento de São Francisco não está dentro dos limites estabelecidos pelo Plano Director Municipal», acrescentou Aranha Figueiredo, reafirmando a surpresa do município pela proposta da Direcção-Geral do Património.