Dinamarqueses contestam reformas sociais
Cerca de 70 mil pessoas em Copenhaga e 100 mil em toda a Dinamarca manifestaram-se, quarta-feira, dia 17, em protesto contra as reformas dos sistema de protecção social, recentemente anunciadas pelo governo liberal-conservador.
Esta jornada de luta, convocada pelos sindicatos e apoiada pelo próprio Partido Social-Democrata, foi a maior registada nos últimos 20 anos neste país que conta com menos de 5,5 milhões de habitantes.
No início de Abril, o primeiro-ministro, Anders Fogh Rasmussen, apresentou um programas de redução dos direitos sociais, com o objectivo de aumentar a idade da pré-reforma e reforma, respectivamente de 60 para 63 anos e de 65 para 67 anos.
Na altura foi igualmente anunciado o endurecimento das regras do subsídio de desemprego, segundo o modelo actualmente em vigor para os jovens com menos de 25 anos. Estes, após seis meses em situação de desemprego, são obrigados aceitar empregos subsidiados ou acções de formação durante 18 meses, auferindo uma remuneração que pode ser metade do valor do subsídio de desemprego. Em caso de recusa, o beneficiário perde direito a esta prestação.
O governo manifestou ainda a intenção de reduzir as bolsas de estudo, medida que foi contestada nas ruas por milhares de jovens que se juntaram às manifestações. Os liberais alegam que a Dinamarca é o país que destina maior fatia do PIB para apoiar os estudantes, pretendendo que estes iniciem mais cedo a sua vida profissional e passem menos anos a estudar.
Esta jornada de luta, convocada pelos sindicatos e apoiada pelo próprio Partido Social-Democrata, foi a maior registada nos últimos 20 anos neste país que conta com menos de 5,5 milhões de habitantes.
No início de Abril, o primeiro-ministro, Anders Fogh Rasmussen, apresentou um programas de redução dos direitos sociais, com o objectivo de aumentar a idade da pré-reforma e reforma, respectivamente de 60 para 63 anos e de 65 para 67 anos.
Na altura foi igualmente anunciado o endurecimento das regras do subsídio de desemprego, segundo o modelo actualmente em vigor para os jovens com menos de 25 anos. Estes, após seis meses em situação de desemprego, são obrigados aceitar empregos subsidiados ou acções de formação durante 18 meses, auferindo uma remuneração que pode ser metade do valor do subsídio de desemprego. Em caso de recusa, o beneficiário perde direito a esta prestação.
O governo manifestou ainda a intenção de reduzir as bolsas de estudo, medida que foi contestada nas ruas por milhares de jovens que se juntaram às manifestações. Os liberais alegam que a Dinamarca é o país que destina maior fatia do PIB para apoiar os estudantes, pretendendo que estes iniciem mais cedo a sua vida profissional e passem menos anos a estudar.