Lista pela combatividade
Com uma candidatura alternativa, vários associados do sindicato «contribuem para uma verdadeira alternativa a práticas hesitantes e conciliadoras, asseguram uma efectiva mudança de protagonistas e garantem um rumo de participação e combatividade na orientação sindical».
Tem sido manifesta a incapacidade da direcção para organizar o descontentamento
A afirmação é feita no manifesto eleitoral, recentemente divulgado à comunicação social. Nessa nota, informava-se que o mandatário da lista é Manuel Pinto André. Dos primeiros candidatos anunciados, destacavam-se Rita Magrinho e José Manuel Vargas.
Apresentando-se sob o lema «Com um sindicato combativo, defender e valorizar a profissão docente e a escola pública. Com os professores e educadores, centrar a acção sindical nas escolas, elevar a participação democrática», a Lista B apresenta-se como «um projecto novo, de mudança de rumo no SPGL, um projecto em torno de princípios, desenvolvido a partir das escolas», o qual conta «com rostos que estiveram na criação deste sindicato, mas também com a participação de muitos jovens (mulheres e homens) que se mostram disponíveis para a intervenção sindical, para trabalhar em torno de um sindicalismo próximo dos professores e das escolas».
À altura
do descontentamento
Nas eleições de 6 de Junho, para os corpos gerentes do Sindicato de Professores da Grande Lisboa, «vão estar em confronto dois projectos sindicais distintos», explica-se no manifesto, que vê a «violenta ofensiva contra os direitos dos professores e dos educadores», conduzida por sucessivos governos, como um facto a tornar «premente a necessidade de um sindicato forte, coeso, participado e combativo, que esteja à altura de dar resposta firme e determinada aos ataques à classe docente, retomando uma orientação político-sindical que efectivamente afirme e defenda os direitos, a dignificação e valorização da profissão e uma escola pública de qualidade para todos».
«Nos últimos anos tem sido manifesta a insuficiência das respostas da direcção do SPGL à escalada de medidas contra os professores e os educadores e a sua incapacidade para organizar o descontentamento em acções de luta consequentes», afirmam os promotores da candidatura, que apontam o contraste entre o «descontentamento, desmotivação e instabilidade que se vive nas escolas», por um lado, e, por outro lado, «uma notória diminuição da acção reivindicativa, uma redução da participação dos sócios na vida sindical, um maior afastamento das escolas e uma quase total ausência de perspectivas de luta, com intervenções públicas de alguns dirigentes a transmitirem uma imagem de conciliação e derrota».
Como «exemplo significativo dessa falta de orientação e perspectivas, numa altura em que a prioridade era dar combate às medidas governamentais», é apontado «o modo como um sector da direcção, sem promover a necessária discussão com os sócios, conseguiu forçar uma revisão dos estatutos do SPGL, para introduzir o direito de tendência organizado no interior do sindicato, isto é, a sua partidarização e parlamentarização».
«Tudo isto tem contribuído para a descaracterização do SPGL, levando mesmo muitos associados à dessindicalização e indiciando o seu declínio como organização de referência dos professores, aspectos negativos que urge inverter», o que levou os subscritores do manifesto «Por um sindicalismo participado que defenda os professores e a escola pública» a decidirem apresentar uma lista às eleições de 6 de Junho.
No manifesto, são enumerados os princípios essenciaisda candidatura:
- «Defender, valorizar e dignificar a profissão docente»;
- «Desenvolver uma acção sindical centrada nas escolas e nos problemas concretos dos professores e educadores»;
- «Intensificar e melhorar a intervenção dos dirigentes e delegados sindicais»;
- «Assegurar uma participação efectiva dos sócios na vida sindical»;
- «Considerar que os processos negociais têm sempre melhores resultados quando acompanhados pela preparação, debate e luta dos professores»;
- «Participar activamente nas estruturas do movimento sindical unitário, designadamente na Fenprof, Frente Comum e CGTP-IN».
Apresentando-se sob o lema «Com um sindicato combativo, defender e valorizar a profissão docente e a escola pública. Com os professores e educadores, centrar a acção sindical nas escolas, elevar a participação democrática», a Lista B apresenta-se como «um projecto novo, de mudança de rumo no SPGL, um projecto em torno de princípios, desenvolvido a partir das escolas», o qual conta «com rostos que estiveram na criação deste sindicato, mas também com a participação de muitos jovens (mulheres e homens) que se mostram disponíveis para a intervenção sindical, para trabalhar em torno de um sindicalismo próximo dos professores e das escolas».
À altura
do descontentamento
Nas eleições de 6 de Junho, para os corpos gerentes do Sindicato de Professores da Grande Lisboa, «vão estar em confronto dois projectos sindicais distintos», explica-se no manifesto, que vê a «violenta ofensiva contra os direitos dos professores e dos educadores», conduzida por sucessivos governos, como um facto a tornar «premente a necessidade de um sindicato forte, coeso, participado e combativo, que esteja à altura de dar resposta firme e determinada aos ataques à classe docente, retomando uma orientação político-sindical que efectivamente afirme e defenda os direitos, a dignificação e valorização da profissão e uma escola pública de qualidade para todos».
«Nos últimos anos tem sido manifesta a insuficiência das respostas da direcção do SPGL à escalada de medidas contra os professores e os educadores e a sua incapacidade para organizar o descontentamento em acções de luta consequentes», afirmam os promotores da candidatura, que apontam o contraste entre o «descontentamento, desmotivação e instabilidade que se vive nas escolas», por um lado, e, por outro lado, «uma notória diminuição da acção reivindicativa, uma redução da participação dos sócios na vida sindical, um maior afastamento das escolas e uma quase total ausência de perspectivas de luta, com intervenções públicas de alguns dirigentes a transmitirem uma imagem de conciliação e derrota».
Como «exemplo significativo dessa falta de orientação e perspectivas, numa altura em que a prioridade era dar combate às medidas governamentais», é apontado «o modo como um sector da direcção, sem promover a necessária discussão com os sócios, conseguiu forçar uma revisão dos estatutos do SPGL, para introduzir o direito de tendência organizado no interior do sindicato, isto é, a sua partidarização e parlamentarização».
«Tudo isto tem contribuído para a descaracterização do SPGL, levando mesmo muitos associados à dessindicalização e indiciando o seu declínio como organização de referência dos professores, aspectos negativos que urge inverter», o que levou os subscritores do manifesto «Por um sindicalismo participado que defenda os professores e a escola pública» a decidirem apresentar uma lista às eleições de 6 de Junho.
No manifesto, são enumerados os princípios essenciaisda candidatura:
- «Defender, valorizar e dignificar a profissão docente»;
- «Desenvolver uma acção sindical centrada nas escolas e nos problemas concretos dos professores e educadores»;
- «Intensificar e melhorar a intervenção dos dirigentes e delegados sindicais»;
- «Assegurar uma participação efectiva dos sócios na vida sindical»;
- «Considerar que os processos negociais têm sempre melhores resultados quando acompanhados pela preparação, debate e luta dos professores»;
- «Participar activamente nas estruturas do movimento sindical unitário, designadamente na Fenprof, Frente Comum e CGTP-IN».