Governo anula nomeações reais
Depois de ter assumido o governo no Nepal, no passado dia 24 de Abril, a coligação de sete partidos que manteve durante 20 dias uma disputa de poder com o rei Gyanendra anunciou que vai anular algumas das nomeações e decretos aprovados pelo soberano.
Em causa estão a aceitação das credenciais dos representantes diplomáticos dos EUA, Índia, Japão, França e Grã-Bretanha, e os resultados das eleições municipais, realizadas em Janeiro, as quais classificam como ilegítimas.
Os membros do novo executivo também garantiram que a promessa de realizar eleições para uma assembleia constituinte não está esquecida, até porque este é um dos passos centrais para a democratização do país. Povo, oposição e guerrilha lutam, à mais de uma década, pela alteração do regime político no Nepal, considerando que o caminho mais adequado é o estabelecimento de uma república e o consequente fim da monarquia.
Guerrilha aceita negociar
Paralelamente a estas decisões, o governo tem ainda como objectivo iniciar um amplo processo de discussão com a guerrilha por forma a incluir as suas reivindicações na construção do futuro político da nação asiática.
Para já, a prioridade passa pelo estabelecimento de um cessar-fogo permanente e pelo debate em torno do código de conduta negocial apresentado pelos insurgentes. O acordo final deverá ser alcançado antes das eleições constituintes.
Em causa estão a aceitação das credenciais dos representantes diplomáticos dos EUA, Índia, Japão, França e Grã-Bretanha, e os resultados das eleições municipais, realizadas em Janeiro, as quais classificam como ilegítimas.
Os membros do novo executivo também garantiram que a promessa de realizar eleições para uma assembleia constituinte não está esquecida, até porque este é um dos passos centrais para a democratização do país. Povo, oposição e guerrilha lutam, à mais de uma década, pela alteração do regime político no Nepal, considerando que o caminho mais adequado é o estabelecimento de uma república e o consequente fim da monarquia.
Guerrilha aceita negociar
Paralelamente a estas decisões, o governo tem ainda como objectivo iniciar um amplo processo de discussão com a guerrilha por forma a incluir as suas reivindicações na construção do futuro político da nação asiática.
Para já, a prioridade passa pelo estabelecimento de um cessar-fogo permanente e pelo debate em torno do código de conduta negocial apresentado pelos insurgentes. O acordo final deverá ser alcançado antes das eleições constituintes.