Uma mostruosidade
«Um atentado à vida das populações, que fere forte e fundo os seus sentimentos e aspirações», assim definiu o deputado comunista Agostinho Lopes o anunciado encerramento das maternidades de Barcelos, Santo Tirso e Bragança.
O tema esteve em debate na passada semana suscitado por um voto de protesto do CDS-PP contra o fecho daquelas unidades de saúde. Acolhendo o apoio de todos os partidos da oposição, o voto foi rejeitado pelo PS, com o voto negativo dos seus deputados (incluindo curiosamente as deputadas mulheres), à excepção de dois (homens) que se abstiveram.
Depois de chamar a atenção para o «erro» e para o «absurdo» de uma tal medida, Agostinho Lopes considerou que «não há relatório técnico como o que foi encomendado pelo Ministro da Saúde que possa justificar a monstruosidade política da decisão do Governo PS».
Sublinhadas pelo deputado do PCP foram igualmente as consequências desta política baseada em critérios estritamente economicistas. É o caso, destacou, do agravamento das desigualdades entre os cidadãos em função da região ou concelho onde residem, bem como do aumento das assimetrias regionais e intra-regionais. Salientado foi ainda o possível agravamento das condições pré e pós parto em que algumas parturientes terão os seus filhos.
O tema esteve em debate na passada semana suscitado por um voto de protesto do CDS-PP contra o fecho daquelas unidades de saúde. Acolhendo o apoio de todos os partidos da oposição, o voto foi rejeitado pelo PS, com o voto negativo dos seus deputados (incluindo curiosamente as deputadas mulheres), à excepção de dois (homens) que se abstiveram.
Depois de chamar a atenção para o «erro» e para o «absurdo» de uma tal medida, Agostinho Lopes considerou que «não há relatório técnico como o que foi encomendado pelo Ministro da Saúde que possa justificar a monstruosidade política da decisão do Governo PS».
Sublinhadas pelo deputado do PCP foram igualmente as consequências desta política baseada em critérios estritamente economicistas. É o caso, destacou, do agravamento das desigualdades entre os cidadãos em função da região ou concelho onde residem, bem como do aumento das assimetrias regionais e intra-regionais. Salientado foi ainda o possível agravamento das condições pré e pós parto em que algumas parturientes terão os seus filhos.