Créditos por pagar na Companhia do Cobre
No Porto, a Companhia Portuguesa do Cobre faliu em 1998 e continuam por pagar seis meses de salários em atraso no valor de cerca de um milhão de euros aos trezentos trabalhadores que ocupava então, denunciou, em comunicado, o Sindicato do Metalúrgicos do Norte.
Os trabalhadores concentraram-se, dia 20, na Praça dos Poveiros, onde aprovaram um documento a exigir os pagamentos em dívida, posteriormente entregue no Governo Civil.
Após os tribunais de Primeira Instância e da Relação terem decidido dar prioridade aos trabalhadores na atribuição dos créditos, o Supremo decidiu indemnizar primeiro a banca e as seguradoras, pondo em perigo a existência de massa falida suficiente para indemnizar os trabalhadores.
O sindicato salienta que a falência se deveu a «má gestão de administradores que levaram uma empresa tão importante à situação degradante a que chegou» e exige que seja «assegurado um mínimo de dignidade e respeito por estes trabalhadores» que, segundo o comunicado, «chegaram até hoje com muitos dos seus colegas a viver privações, e muitos não podem reclamar o que é seu porque faleceram entretanto». Os metalúrgicos perguntam se «estarão à espera que morra o último trabalhador – ou os seus herdeiros - da Companhia Portuguesa do Cobre».
Os trabalhadores concentraram-se, dia 20, na Praça dos Poveiros, onde aprovaram um documento a exigir os pagamentos em dívida, posteriormente entregue no Governo Civil.
Após os tribunais de Primeira Instância e da Relação terem decidido dar prioridade aos trabalhadores na atribuição dos créditos, o Supremo decidiu indemnizar primeiro a banca e as seguradoras, pondo em perigo a existência de massa falida suficiente para indemnizar os trabalhadores.
O sindicato salienta que a falência se deveu a «má gestão de administradores que levaram uma empresa tão importante à situação degradante a que chegou» e exige que seja «assegurado um mínimo de dignidade e respeito por estes trabalhadores» que, segundo o comunicado, «chegaram até hoje com muitos dos seus colegas a viver privações, e muitos não podem reclamar o que é seu porque faleceram entretanto». Os metalúrgicos perguntam se «estarão à espera que morra o último trabalhador – ou os seus herdeiros - da Companhia Portuguesa do Cobre».