Reforçar o Partido, reforçando os meios financeiros
No quadro político actual, o reforço do Partido é o elemento central e determinante para resistir e lançar as bases para avanços futuros.
É necessário cuidar da situação financeira em cada organização
Sendo o PCP indispensável e insubstituível para uma mudança de rumo na política nacional, para a construção de uma alternativa de esquerda, este objectivo por que lutamos passa incontornavelmente por um Partido mais forte.
O XVII Congresso apontou medidas para consolidar e desenvolver a organização, promover uma maior participação e responsabilização dos militantes e aprofundar a ligação do Partido à classe operária, aos trabalhadores e ao povo.
Levar à prática as conclusões do Congresso e a resolução do Comité Central de Novembro de 2005, que decidiu este ano como ano de reforço do Partido, é o caminho para consolidar avanços já conseguidos.
Como parte integrante desse reforço é necessário alargar a base financeira, ultrapassando dificuldades e reforçando o trabalho de fundos do Partido.
A par de todo o esforço para dinamizar a intervenção política e o movimento de massas, para recrutar mais, para reactivar e criar novas células nas empresas e locais de trabalho, para vender mais o Avante! e O Militante, para pôr a funcionar mais organismos, para responsabilizar mais militantes, em particular jovens e trabalhadores – esforço que envolve militantes e organismos –, é necessário cuidar da situação financeira em cada organização. Esta é uma condição básica para atingir os objectivos traçados, pois sem meios financeiros será muito mais difícil chegar onde almejamos e consolidar o já conseguido.
Sendo o nosso Partido um partido de trabalhadores, a sua contribuição financeira é em consequência limitada. A este facto acrescem ainda as dificuldades impostas pela lei de financiamento dos partidos – lei que no essencial visa atingir o PCP –, impondo inaceitáveis limitações às possibilidades de angariação de fundos de forma militante e procurando que os partidos estejam quase totalmente dependentes das subvenções estatais.
As limitações impostas e as dificuldades que se nos apresentam não podem ser motivo ou razão para não aumentarmos as receitas, de modo a responder com êxito ao volume de encargos que temos com iniciativas políticas, funcionários, centros de trabalho, propaganda, transportes e comunicações, entre outras.
Sim, é possível!
A nossa independência política e ideológica também advém da nossa independência económica. É mesmo uma peça fundamental para a sua afirmação.
Para conseguirmos alcançar o equilíbrio financeiro, torna-se necessário instalar o hábito da discussão, o acompanhamento e o controlo da situação dos fundos do Partido em todos os organismos (dos organismos superiores aos organismos de base), responsabilizando camaradas por estas tarefas. Importa assim:
- ganhar os militantes para a importância de terem a quota em dia e de a actualizarem com regularidade (na ordem de 1% relativo ao valor do salário), aproveitando a entrega do novo cartão para este efeito;
- estimular a recolha de contribuições de amigos do Partido, assim como a realização de iniciativas de angariação de fundos, de «campanhas» de pagamento de quota suplementar, dia de salário para o Partido;
- acompanhar nos respectivos organismos as contribuições dos eleitos nos vários órgãos do poder, fazendo cumprir o princípio estatutário de não serem prejudicados nem beneficiados, discutindo, quando necessário, no plano político, ideológico e moral a concretização desta nossa prática distintiva do exercício do poder;
- combater concepções de grandeza e de facilitismo, os gastos inúteis, os desperdícios, as despesas não justificadas;
- sermos exigentes e tomar as medidas adequadas que garantam o rigor, correcção e controlo nas contas e na gestão dos recursos do Partido, tendo sempre presente que o dinheiro do Partido, dinheiro dos trabalhadores, é dinheiro que não pode ser malbaratado.
Com o empenho e a dedicação de todos, continuando a vencer inércias e rotinas onde persistam, também neste aspecto do nosso trabalho podemos afirmar: «Sim é possível! Um PCP mais forte!»
O XVII Congresso apontou medidas para consolidar e desenvolver a organização, promover uma maior participação e responsabilização dos militantes e aprofundar a ligação do Partido à classe operária, aos trabalhadores e ao povo.
Levar à prática as conclusões do Congresso e a resolução do Comité Central de Novembro de 2005, que decidiu este ano como ano de reforço do Partido, é o caminho para consolidar avanços já conseguidos.
Como parte integrante desse reforço é necessário alargar a base financeira, ultrapassando dificuldades e reforçando o trabalho de fundos do Partido.
A par de todo o esforço para dinamizar a intervenção política e o movimento de massas, para recrutar mais, para reactivar e criar novas células nas empresas e locais de trabalho, para vender mais o Avante! e O Militante, para pôr a funcionar mais organismos, para responsabilizar mais militantes, em particular jovens e trabalhadores – esforço que envolve militantes e organismos –, é necessário cuidar da situação financeira em cada organização. Esta é uma condição básica para atingir os objectivos traçados, pois sem meios financeiros será muito mais difícil chegar onde almejamos e consolidar o já conseguido.
Sendo o nosso Partido um partido de trabalhadores, a sua contribuição financeira é em consequência limitada. A este facto acrescem ainda as dificuldades impostas pela lei de financiamento dos partidos – lei que no essencial visa atingir o PCP –, impondo inaceitáveis limitações às possibilidades de angariação de fundos de forma militante e procurando que os partidos estejam quase totalmente dependentes das subvenções estatais.
As limitações impostas e as dificuldades que se nos apresentam não podem ser motivo ou razão para não aumentarmos as receitas, de modo a responder com êxito ao volume de encargos que temos com iniciativas políticas, funcionários, centros de trabalho, propaganda, transportes e comunicações, entre outras.
Sim, é possível!
A nossa independência política e ideológica também advém da nossa independência económica. É mesmo uma peça fundamental para a sua afirmação.
Para conseguirmos alcançar o equilíbrio financeiro, torna-se necessário instalar o hábito da discussão, o acompanhamento e o controlo da situação dos fundos do Partido em todos os organismos (dos organismos superiores aos organismos de base), responsabilizando camaradas por estas tarefas. Importa assim:
- ganhar os militantes para a importância de terem a quota em dia e de a actualizarem com regularidade (na ordem de 1% relativo ao valor do salário), aproveitando a entrega do novo cartão para este efeito;
- estimular a recolha de contribuições de amigos do Partido, assim como a realização de iniciativas de angariação de fundos, de «campanhas» de pagamento de quota suplementar, dia de salário para o Partido;
- acompanhar nos respectivos organismos as contribuições dos eleitos nos vários órgãos do poder, fazendo cumprir o princípio estatutário de não serem prejudicados nem beneficiados, discutindo, quando necessário, no plano político, ideológico e moral a concretização desta nossa prática distintiva do exercício do poder;
- combater concepções de grandeza e de facilitismo, os gastos inúteis, os desperdícios, as despesas não justificadas;
- sermos exigentes e tomar as medidas adequadas que garantam o rigor, correcção e controlo nas contas e na gestão dos recursos do Partido, tendo sempre presente que o dinheiro do Partido, dinheiro dos trabalhadores, é dinheiro que não pode ser malbaratado.
Com o empenho e a dedicação de todos, continuando a vencer inércias e rotinas onde persistam, também neste aspecto do nosso trabalho podemos afirmar: «Sim é possível! Um PCP mais forte!»