PCP – O Partido da Juventude
O Partido Comunista Português é o partido da juventude porque assume a defesa e a construção da sociedade sem exploração, determinada pelos direitos sociais e pela igualdade de oportunidades, pela paz, pelo respeito e a solidariedade entre os povos. Estes são objectivos e valores que garantem os interesses e os anseios de realização e felicidade por que aspiram os jovens.
A política de juventude é transversal a várias políticas sectoriais
O PCP respeita a juventude e considera-a como parte integrante e interessada na construção do desenvolvimento e do progresso.
«...a juventude tem problemas, interesses específicos, gostos, hábitos, motivações e perspectivas próprias. Considera com naturalidade conquistas e direitos políticos e culturais, fruto da luta de gerações, é particularmente sensível a novos problemas e situações, tem uma enorme generosidade e vitalidade: tudo isto traços comuns – reforçados por aspectos da evolução da sociedade das últimas décadas – que, não anulando, esbatem diferenciações e lhe conferem as características de uma força social, com intervenção própria e um importante papel na sociedade.» (1)
Os jovens estão perante dois discursos. Por um lado, o discurso da interpretação e da denúncia das dificuldades que enfrentam em vários aspectos da sua vida e nas perspectivas de futuro, acompanhado da acção em defesa e conquista de direitos, procurando criar a consciência e a confiança de que é possível mudar com a sua própria intervenção e luta. Este é o discurso do PCP. Por outro lado, o discurso da demagogia e da permanente exigência de sacrifícios para «resolver» qualquer coisa que cada vez se sente que está pior. Este é o discurso dominante que é feito por sucessivos governos, pelos partidos da burguesia, pelo poder económico.
Discursos opostos, discursos de classe. Um ao serviço de quem trabalha. Outro ao serviço de quem explora, de quem determina o terrível rumo social e político do nosso país.
O discurso dominante não deixa espaço para o raciocínio e para a interrogação. As justificações e argumentos para medidas absolutamente nefastas para os trabalhadores e outras camadas da população são colocados como respostas de aparente resolução do problema ou do assunto em causa. Antecipadamente é preparado o ambiente para aceitar com resignação o anúncio da decisão política.
Parte significativa da comunicação social integra-se nesta acção. Aborda, explora e especula, parece informar e desinforma, prepara antes e confirma depois, banaliza situações desumanas, encarrega-se da parte que lhe cabe no discurso dominante.
As novas gerações vivem situações de profunda contradição entre o que desejam e o que não têm.
Contra o conformismo
Em universos muito alargados há problemas de emprego, de baixos salários, de ataques aos direitos dos trabalhadores, de custos de habitação (arrendada ou adquirida), de degradação do ensino, de abandono escolar, de limitações de acesso ao ensino superior, de pagamento do ensino público, de falta de colocação adequada à formação adquirida, de insuficiente oferta e apoio a actividades lúdicas, associativas, desportivas e culturais, de toxicodependência. Estes, entre outros, são factores que alteram percursos e determinam a vida de muitos milhares de jovens. Isto é política e confirma que a política de juventude é transversal a várias políticas sectoriais.
É chocante confrontarmo-nos com jovens que afirmam «não quero saber de política». Para além da afirmação constituir uma atitude política, pois é deixar a política para os outros, que a farão contra os interesses da juventude, ela resulta essencialmente de influências políticas e ideológicas, transmitidas através da escola, da comunicação social, da família e de sectores da sociedade.
Esta atitude conduz ao conformismo, a análises limitadas sobre a vida e o mundo, sobre acontecimentos sociais e políticos, fomentam a ignorância e o obscurantismo. Este é o campo para o discurso dominante penetrar, para aprofundar o «pensamento único» que o sistema capitalista quer impor à humanidade.
O capitalismo teme a influência comunista no seio das novas gerações e exerce formas de evitar e combater a adesão da juventude às ideias progressistas e ao ideal comunista.
Em Portugal, a informação sobre a acção e a opinião do PCP, sobre a luta dos trabalhadores e da população é sujeita a discriminações que traduzem limitações à liberdade e ao conhecimento, à reflexão e à formação dos cidadãos.
A juventude tem o direito de conhecer, de reflectir e de lutar pelo futuro com que sonha.
«As grandes transformações sociais deram-se porque houve quem acreditasse que lutando podia tornar possível o que outros diziam não o ser.» (2)
Não é ao capitalismo mas ao comunismo que o futuro pertence.
Em discurso directo: não morras com o sonho, transforma o sonho em vida.
(1) Resolução Política do XV Congresso do PCP, Dezembro de 1986
(2) «Cinco conversas com Álvaro Cunhal», Campo das Letras
«...a juventude tem problemas, interesses específicos, gostos, hábitos, motivações e perspectivas próprias. Considera com naturalidade conquistas e direitos políticos e culturais, fruto da luta de gerações, é particularmente sensível a novos problemas e situações, tem uma enorme generosidade e vitalidade: tudo isto traços comuns – reforçados por aspectos da evolução da sociedade das últimas décadas – que, não anulando, esbatem diferenciações e lhe conferem as características de uma força social, com intervenção própria e um importante papel na sociedade.» (1)
Os jovens estão perante dois discursos. Por um lado, o discurso da interpretação e da denúncia das dificuldades que enfrentam em vários aspectos da sua vida e nas perspectivas de futuro, acompanhado da acção em defesa e conquista de direitos, procurando criar a consciência e a confiança de que é possível mudar com a sua própria intervenção e luta. Este é o discurso do PCP. Por outro lado, o discurso da demagogia e da permanente exigência de sacrifícios para «resolver» qualquer coisa que cada vez se sente que está pior. Este é o discurso dominante que é feito por sucessivos governos, pelos partidos da burguesia, pelo poder económico.
Discursos opostos, discursos de classe. Um ao serviço de quem trabalha. Outro ao serviço de quem explora, de quem determina o terrível rumo social e político do nosso país.
O discurso dominante não deixa espaço para o raciocínio e para a interrogação. As justificações e argumentos para medidas absolutamente nefastas para os trabalhadores e outras camadas da população são colocados como respostas de aparente resolução do problema ou do assunto em causa. Antecipadamente é preparado o ambiente para aceitar com resignação o anúncio da decisão política.
Parte significativa da comunicação social integra-se nesta acção. Aborda, explora e especula, parece informar e desinforma, prepara antes e confirma depois, banaliza situações desumanas, encarrega-se da parte que lhe cabe no discurso dominante.
As novas gerações vivem situações de profunda contradição entre o que desejam e o que não têm.
Contra o conformismo
Em universos muito alargados há problemas de emprego, de baixos salários, de ataques aos direitos dos trabalhadores, de custos de habitação (arrendada ou adquirida), de degradação do ensino, de abandono escolar, de limitações de acesso ao ensino superior, de pagamento do ensino público, de falta de colocação adequada à formação adquirida, de insuficiente oferta e apoio a actividades lúdicas, associativas, desportivas e culturais, de toxicodependência. Estes, entre outros, são factores que alteram percursos e determinam a vida de muitos milhares de jovens. Isto é política e confirma que a política de juventude é transversal a várias políticas sectoriais.
É chocante confrontarmo-nos com jovens que afirmam «não quero saber de política». Para além da afirmação constituir uma atitude política, pois é deixar a política para os outros, que a farão contra os interesses da juventude, ela resulta essencialmente de influências políticas e ideológicas, transmitidas através da escola, da comunicação social, da família e de sectores da sociedade.
Esta atitude conduz ao conformismo, a análises limitadas sobre a vida e o mundo, sobre acontecimentos sociais e políticos, fomentam a ignorância e o obscurantismo. Este é o campo para o discurso dominante penetrar, para aprofundar o «pensamento único» que o sistema capitalista quer impor à humanidade.
O capitalismo teme a influência comunista no seio das novas gerações e exerce formas de evitar e combater a adesão da juventude às ideias progressistas e ao ideal comunista.
Em Portugal, a informação sobre a acção e a opinião do PCP, sobre a luta dos trabalhadores e da população é sujeita a discriminações que traduzem limitações à liberdade e ao conhecimento, à reflexão e à formação dos cidadãos.
A juventude tem o direito de conhecer, de reflectir e de lutar pelo futuro com que sonha.
«As grandes transformações sociais deram-se porque houve quem acreditasse que lutando podia tornar possível o que outros diziam não o ser.» (2)
Não é ao capitalismo mas ao comunismo que o futuro pertence.
Em discurso directo: não morras com o sonho, transforma o sonho em vida.
(1) Resolução Política do XV Congresso do PCP, Dezembro de 1986
(2) «Cinco conversas com Álvaro Cunhal», Campo das Letras