Trabalhistas derrotam direita
O partido trabalhista PvdA venceu as eleições municipais realizadas no dia 7 na Holanda, afirmando-se como a primeira força política do país com 24,4 por cento dos votos, ou seja mais sete pontos do que o resultado obtido em 2002 (15,8%).
Subida assinalável registou igualmente o Partido Socialista (SP) que, com 5,7 por cento, duplicou o número de votos em relação ao escrutínio municipal anterior (2,7%).
O SP confirmou deste modo a tendência para o aumento da sua influência eleitoral, observada a partir das legislativas de 1998, quando passa dos 1,3 por cento, obtidos em 1994, para 3,5 por cento. Já nas legislativas de 2002, o SP alcança 5,9 por cento dos votos. Um ano mais tarde, em 2003, recolhe 6,3 por cento dos votos.
Os verdes (GroenLinks) sofreram uma ligeira quebra com 5,9 por cento (6,1% em 2002).
O grande derrotado foi o partido cristão-democrata (CDA) do primeiro-ministro, Jan Balkenende, que baixou de 20,3 para 16,9 por cento. Os seus aliados de governo, os liberais (VVD) e centristas (D66) registaram respectivamente 13,8 por cento e 3,7 por cento (contra 15,3% e 2,6% obtidos à quatro anos.)
Segundo uma sondagem que abrangeu um universo de seis mil inquiridos, a direita actualmente no poder sofreria uma derrota caso as eleições fossem legislativas. O PvdA, os ecologistas GroenLinks e o Partido Socialista conquistariam 76 assentos no parlamento num total de 150.
Em contrapartida, a coligação governante ficaria reduzida a 61 deputados. O descontentamento com o actual governo é ainda expresso no baixo nível de popularidade do primeiro-ministro, que tem o apoio de apenas 23 por cento dos inquiridos, contra 46 por cento que preferem o líder trabalhista, Wouter Bos.
Subida assinalável registou igualmente o Partido Socialista (SP) que, com 5,7 por cento, duplicou o número de votos em relação ao escrutínio municipal anterior (2,7%).
O SP confirmou deste modo a tendência para o aumento da sua influência eleitoral, observada a partir das legislativas de 1998, quando passa dos 1,3 por cento, obtidos em 1994, para 3,5 por cento. Já nas legislativas de 2002, o SP alcança 5,9 por cento dos votos. Um ano mais tarde, em 2003, recolhe 6,3 por cento dos votos.
Os verdes (GroenLinks) sofreram uma ligeira quebra com 5,9 por cento (6,1% em 2002).
O grande derrotado foi o partido cristão-democrata (CDA) do primeiro-ministro, Jan Balkenende, que baixou de 20,3 para 16,9 por cento. Os seus aliados de governo, os liberais (VVD) e centristas (D66) registaram respectivamente 13,8 por cento e 3,7 por cento (contra 15,3% e 2,6% obtidos à quatro anos.)
Segundo uma sondagem que abrangeu um universo de seis mil inquiridos, a direita actualmente no poder sofreria uma derrota caso as eleições fossem legislativas. O PvdA, os ecologistas GroenLinks e o Partido Socialista conquistariam 76 assentos no parlamento num total de 150.
Em contrapartida, a coligação governante ficaria reduzida a 61 deputados. O descontentamento com o actual governo é ainda expresso no baixo nível de popularidade do primeiro-ministro, que tem o apoio de apenas 23 por cento dos inquiridos, contra 46 por cento que preferem o líder trabalhista, Wouter Bos.