Em nome do Pai
A delegação do Governo Norte-americano presente na tomada de posse de Cavaco Silva é chefiada pelo pai do actual Presidente. É um sinal político de grande expressão, que confirma o inquestionável apoio que o imperialismo dá, não só à figura de Cavaco, como ao projecto político que o próprio personifica.
George Bush (pai) e Cavaco Silva são velhos conhecidos. Estiveram em simultâneo à frente dos Governos Norte-americano e Português durante vários anos, que coincidiram com a implementação da chamada “nova ordem mundial” cuja primeira expressão mais evidente foi a chamada “Guerra do Golfo” que em 1991 levou à intervenção militar por parte dos EUA no Iraque. Tal como agora, o Governo Português optou pelo servilismo face aos ditames do imperialismo e foi conivente com a criminosa acção que custou (por via dos bombardeamentos, das sanções económicas, da fome e das doenças) centenas de milhar de vidas ao povo Iraquiano.
Durante toda a campanha eleitoral Cavaco Silva, por intermédio do sistemático branqueamento do seu passado, ao qual se juntou, um cínico silêncio sobre o futuro, procurou fugir às muitas cumplicidades que o seu pensamento e acção política têm com a criminosa actuação que a Administração Americana espalha pelo mundo. Quinze anos volvidos, Cavaco vai ser empossado como Chefe de Estado e não se vislumbra qualquer distanciamento, bem pelo contrário, face à actual actuação das tropas Americanas não só no Iraque, como também, no Afeganistão e noutros países.
Segundo a Constituição da República, o Presidente da República é, por inerência, o Comandante Supremo das Forças Armadas, com a responsabilidade de nomear e exonerar os Altos Comandos Militares, de presidir ao Conselho Superior de Defesa Nacional e de declarar a guerra e a paz.. Cabe ao Governo a condução da política de defesa nacional, mas este não a pode conduzir sem o Presidente da República e muito menos contra a sua vontade. É ao Governo que cumpre decidir sobre o emprego das Forças Armadas mas é ao Presidente da República que compete autorizá-lo. A convergência entre Sócrates e Cavaco nesta matéria é preocupante.
O agravamento da situação no Iraque (numa Guerra que já leva 3 anos), onde já se contabilizam milhares de vítimas e outros tantos horrores e o aumento das tensões e das perspectivas intervencionistas que se colocam sobre um conjunto de países no médio oriente, nomeadamente em relação ao Irão e à Síria, exigem por parte do imperialismo que se reforcem as ligações e cumplicidades com os governos Europeus. A vinda de George Bush (pai) procura abrir caminho para um envolvimento ainda maior do nosso país nesta estratégia. Em nome do quê?
George Bush (pai) e Cavaco Silva são velhos conhecidos. Estiveram em simultâneo à frente dos Governos Norte-americano e Português durante vários anos, que coincidiram com a implementação da chamada “nova ordem mundial” cuja primeira expressão mais evidente foi a chamada “Guerra do Golfo” que em 1991 levou à intervenção militar por parte dos EUA no Iraque. Tal como agora, o Governo Português optou pelo servilismo face aos ditames do imperialismo e foi conivente com a criminosa acção que custou (por via dos bombardeamentos, das sanções económicas, da fome e das doenças) centenas de milhar de vidas ao povo Iraquiano.
Durante toda a campanha eleitoral Cavaco Silva, por intermédio do sistemático branqueamento do seu passado, ao qual se juntou, um cínico silêncio sobre o futuro, procurou fugir às muitas cumplicidades que o seu pensamento e acção política têm com a criminosa actuação que a Administração Americana espalha pelo mundo. Quinze anos volvidos, Cavaco vai ser empossado como Chefe de Estado e não se vislumbra qualquer distanciamento, bem pelo contrário, face à actual actuação das tropas Americanas não só no Iraque, como também, no Afeganistão e noutros países.
Segundo a Constituição da República, o Presidente da República é, por inerência, o Comandante Supremo das Forças Armadas, com a responsabilidade de nomear e exonerar os Altos Comandos Militares, de presidir ao Conselho Superior de Defesa Nacional e de declarar a guerra e a paz.. Cabe ao Governo a condução da política de defesa nacional, mas este não a pode conduzir sem o Presidente da República e muito menos contra a sua vontade. É ao Governo que cumpre decidir sobre o emprego das Forças Armadas mas é ao Presidente da República que compete autorizá-lo. A convergência entre Sócrates e Cavaco nesta matéria é preocupante.
O agravamento da situação no Iraque (numa Guerra que já leva 3 anos), onde já se contabilizam milhares de vítimas e outros tantos horrores e o aumento das tensões e das perspectivas intervencionistas que se colocam sobre um conjunto de países no médio oriente, nomeadamente em relação ao Irão e à Síria, exigem por parte do imperialismo que se reforcem as ligações e cumplicidades com os governos Europeus. A vinda de George Bush (pai) procura abrir caminho para um envolvimento ainda maior do nosso país nesta estratégia. Em nome do quê?