Defender os moradores
O Grupo Parlamentar do PCP voltou a insistir na necessidade de ser encontrada uma solução justa para os bairros dos Lóios e das Amendoeiras, em Lisboa, o que passa, do seu ponto de vista, pelo diálogo e acerto de posições entre o Governo, a Câmara Municipal de Lisboa e as associações de moradores. À luz desse objectivo proposta foi na passada semana, à comissão parlamentar do Poder local, Ambiente e Administração do Território, a realização de uma reunião na qual participem aquelas entidades, nomeadamente o secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, o presidente da edilidade lisboeta e representantes dos moradores.
Em causa está a imposição aos inquilinos de aumentos de rendas que em alguns casos ultrapassam os 4.000 por cento, uma situação injusta e a todos os títulos inaceitável, como a formação comunista denunciou em recente declaração política proferida no Parlamento pelo deputado António Filipe. Registe-se que estes brutais aumentos surgiram na sequência da transferência de propriedade daqueles bairros, situados na freguesia de Marvila, do Estado (estavam sob gestão do IGAPHE/INH) para a Fundação D. Pedro IV, num processo de alienação do património público que terá sido tudo menos transparente.
A Câmara Municipal de Lisboa, face à situação, deliberou por unanimidade interceder junto do Governo no sentido de fazer reverter a responsabilidade dos bairros para a alçada do Estado.
Em causa está a imposição aos inquilinos de aumentos de rendas que em alguns casos ultrapassam os 4.000 por cento, uma situação injusta e a todos os títulos inaceitável, como a formação comunista denunciou em recente declaração política proferida no Parlamento pelo deputado António Filipe. Registe-se que estes brutais aumentos surgiram na sequência da transferência de propriedade daqueles bairros, situados na freguesia de Marvila, do Estado (estavam sob gestão do IGAPHE/INH) para a Fundação D. Pedro IV, num processo de alienação do património público que terá sido tudo menos transparente.
A Câmara Municipal de Lisboa, face à situação, deliberou por unanimidade interceder junto do Governo no sentido de fazer reverter a responsabilidade dos bairros para a alçada do Estado.